"Porque semeiam ventos e segarão tormentas." (Oséias 8:7)
Só os que ainda não experimentaram não sabem como faz bem ao coração ter a oportunidade de, num pedacinho de chão, por pequeno que seja, preparar a terra, lançar a semente e depois esperar sua germinação. Ver a semente germinar, crescer e produzir os grãos, a verdura, os frutos o mesmo as flores, é realmente algo emocionante!
A primeira coisa que se faz é escolher a semente. Jamais poderemos esperar colher morangos se semearmos pepinos. Todos somos mais do que sabedores de que isto é uma questão natural. Colhemos o que semeamos!
Embora essa seja uma lei imutável da natureza é bom lembrar que essa lei também funciona, de forma inexorável, nos relacionamentos sociais e também em nossa vida espiritual. Isto quer dizer que tudo o que semeamos através dos atos que praticamos, colhemos de seus frutos, mais cedo ou mais tarde. Quem semeia bondade, amor, cortesia, benevolência, e ao longo da vida procura constantemente regar essas preciosas sementes, vai ver essas plantas crescerem e produzirem frutos correspondentes de amor, bondade, cortesia e benevolência. O reverso dessa questão também é uma verdade inquestionável. Quem semeia o mal, só pode esperar colher o mal.
O último dos grandes profetas de Israel, Oséias, que exerceu seu ministério entre 785 a 725 a.C., num período de muita turbulência social e espiritual, já dizia a respeito de seu povo: "Eles semeiam ventos e colherão tempestades."
Outro fato importante que merece ser destacado é que sempre colhemos mais do que aquilo que semeamos. Veja só, um único grão de milho plantado pode nos dar várias espigas com milhares de novos grãos. Não nos esqueçamos de que todo seguidor de Cristo é um semeador de boas obras. Na família, no trabalho, na sociedade, em todo lugar e com todas as pessoas com quem se relaciona, ele sempre está praticando boas ações.
Referência Bibliográfica
Gorski, Rodolpho. "UMA PALAVRA AMIGA - Meditações Diárias. Casa Publicadora Brasileira, 2003 - Tatuí/SP
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