Publicado por Junho 15, 2008 por Seventh Day
Este estudo tem 100% de suporte bíblico. Sendo assim, que o Espírito de Deus nos ajude a compreender a Sua Santa Palavra.
Um Estudo 100% Bíblico sobre: AS ESCRITURAS, A LEI DE DEUS E O SÁBADO.
Antes de iniciarmos o estudo sobre “A substituição do dia de Deus”, queremos dizer que: não colocamos esta lição para ofender qualquer pessoa ou denominação religiosa, mas mostrar o que Satanás fez com a Lei de Deus, especialmente o sábado, ao longo da História, usando para isso homens que se sujeitaram aos seus enganos.
“A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra. Na verdade, a terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos e quebram a aliança eterna. Por isso, a maldição consome a terra, e os que habitam nela serão desolados; por isso, serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão.” (Isaías 24:4 a 6)
AS ESCRITURAS SAGRADAS. Nenhum livro foi jamais tão amado, tão odiado ou reverenciado quanto a Bíblia. A sua singularidade provém de sua fonte original e dos assuntos que trata. É a revelação divina do Deus-homem único: O Filho de Deus, Jesus Cristo – o Salvador do mundo.
REVELAÇÃO DIVINA. A Bíblia expõe a humanidade e revela a Deus. Jesus Cristo é o ponto focal das Escrituras. No Antigo Testamento Ele é o Messias, o Redentor do mundo; em o Novo Testamento Ele é revelado como Jesus Cristo, o Salvador. A autoridade da Bíblia como regra de fé e prática decorre de sua origem. Ela situa-se numa categoria única e distinta; e é chamada de “Sagradas Escrituras” (Rom. 1:2), “Sagradas letras” (II Tim. 3:15) e os “oráculos de Deus” (Rom. 3:2; Heb. 5:12). O Espírito Santo é a fonte da revelação divina (Nee. 9:30; II Sam. 23:2; Ezeq. 2:2; Apoc. 1:10; Heb. 3:7; 9:8). “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino” (II Tim. 3:16). A palavra grega theopneustos, aqui traduzida como “inspirada”, significa literalmente “proveniente do fôlego de Deus”.
O SIGNIFICADO DO SÁBADO. O Sábado possui amplo significado e está cheio de profunda e rica espiritualidade. Ele é um memorial perpétuo da criação (Êxo. 20:11 e 12); é símbolo de redenção, um memorial da libertação, (Deut. 5:15); é sinal de santificação (Êxo. 31:13; cf. Ezeq. 20:20); é sinal de lealdade (Apoc 14:9 e 12); ocasião de companheirismo (Gên. 1:24 e 25; Gên 2:18-25); é sinal de justificação pela fé (Rom. 2:14-16) e é símbolo de descanso em Cristo (Heb. 3:13; 4:7-10). “Guardarão pois o sábado os filhos de Israel, celebrando o sábado nas suas gerações por concerto perpétuo. Entre Mim e os filhos de Israel será um sinal PARA SEMPRE; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, e ao sétimo dia descansou e restaurou-se” (Êxo. 31:16-17). “Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os Mandamentos de Deus e a fé de Jesus” (Apoc 14:12). Muitas pessoas conseguem compreender a necessidade de um dia semanal de descanso, mas freqüentemente revelam muita dificuldade em compreender porque o trabalho que – efetuado em qualquer outro dia da semana – seria considerado digno e elogiável, se praticado no sábado, constitui pecado. A natureza não oferece qualquer justificativa para que se guarde o sábado. Os planetas movem-se em suas respectivas órbitas, a vegetação cresce, chuva e sol se alternam e os animais se comportam como em qualquer outro dia. Por que, então, deveria o ser humano guardar o sábado do sétimo dia? “Para o cristão existe apenas uma razão, e nenhuma outra; mas esta razão é suficiente: Deus ordenou.” A bíblia é clara, em mais de 130 citações sobre o sábado ou sétimo dia da semana. Em NENHUMA delas, Deus ou Cristo, que é o Senhor do Sábado, abolem tal mandamento. Pelo contrário, é sempre um sinal do Criador dos céus e terra. É como se fôssemos discutir porque a devolução do dízimo corresponde a exatos 10%, e se seria válido devolver qualquer valor, conforme as necessidades de cada pessoa. O sétimo dia da semana é o dia DO Senhor, não é nosso. Como no dízimo, não podemos escolher um dia que se adapte as nossas necessidades. Cristo é contra o legalismo, que, conseqüentemente favorece ao julgamento humano. Alguns utilizam as críticas recebidas por Cristo, nos sábados, como fonte para desmerecimento do mesmo, o que é um absurdo. Se assim o fosse, ao defender Maria Madalena dos julgamentos dos outros, Jesus estaria defendendo a prática do adultério e fornicação. Lembremo-nos que ele, ao se dirigir a prostitua falou que não a condenava, mas que ela saísse e NÃO PECASSE MAIS. E guardar o sábado como conseqüência do amor de Cristo por nós não é legalismo. Senão, se um cristão que experimentou o novo nascimento se restringe da adoração a falsos deuses e mantém reverência, segundo é ordenado pelo primeiro e terceiro mandamentos, está ele se opondo à salvação pela graça? De modo nenhum. Devemos ter bom senso sobre o assunto.
LEI DOMINICAL. A mais antiga lei dominical conhecida pela História é a de Constantino, promulgada em 321 d.C. Assim reza ela: “Devem os magistrados e as pessoas residentes nas cidades repousar, e todas as oficinas ser fechadas no venerável dia do Sol. No campo, entretanto, as pessoas ocupadas na agricultura podem livre e licitamente continuar suas ocupações; porque acontece muitas vezes que nenhum outro dia se lhe assemelha para a semeadura de sementes ou para a plantação de vinhas; tememos que, pela negligência do momento apropriado para tais operações, as bênçãos celestiais sejam perdidas.” (Promulgada aos 7 dias de março, sendo Crispo e Constantino cônsules pela segunda vez cada um). – Codex Justinianus, liv. 3, tit. 12 e 13; traduzido em PHILIP SCHAFF, D.D., History of the Christian Church (volume sete da edição, 1902), vol. III, pág.380. Em seqüência a esse decreto inicial, imperadores e papas em sucessivos séculos acrescentaram outras leis ao fortalecimento da observância do domingo. “Aquilo que começou, entretanto, como ordenança pagã, terminou como regulamentação cristã; e uma longa série de decretos imperiais, durante o quarto, quinto e sexto séculos, impôs com crescente rigor a abstinência do trabalho no domingo.” – Idem, pág. 270. Que estes passos foram dados tanto pela igreja como pelo Estado para tornar decisivo que o domingo substituísse o sábado, foi escrito por um notável advogado de Baltimore, Maryland – James T. Ringgold:”Em 386, durante o tempo de Graciano, Valentiniano e Teodósio, foi decretado que todos os litígios e negócios cessassem [no domingo]… Entre as doutrinas estabelecidas em uma carta do papa Inocêncio I, escrita no último ano de seu pontificado (416), encontra-se aquela segundo a qual o domingo deveria ser observado como dia de jejum… Em 425, no tempo de Teodósio, o mais moço, foi imposta a abstinência de espetáculos teatrais e de circo [no domingo]… Em 538, no concílio de Orleans… foi ordenado que todas as coisas anteriormente permitidas no domingo continuassem em vigor; mas que se abstivessem do trabalho com arado, ou em vinhas, sega, ceifa, debulha, cultivo, cercagem a fim de que as pessoas pudessem freqüentar a igreja convenientemente… Por volta de 590 o papa Gregório, em carta dirigida ao povo romano, qualificou como profetas do anticristo aqueles que ensinassem que o trabalho não devesse ser feito no sétimo dia.” – The Law of Sunday, págs. 265-267.
NENHUMA LINHA BÍBLICA EM FAVOR DA OBSERVÂNCIA DO DOMINGO
° O Cardeal Gibbons, em The Faith of Our Fathers, diz o seguinte: “Podeis ler a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma linha autorizando a santificação do domingo. As Escrituras exalta a observância religiosa do sábado, dia que nós nunca santificamos.” – Edição de 1893, pág. 111.
° Diz o padre Júlio Maria, em Ataques protestantes, pág. 81 o seguinte: “Nós católicos romanos, guardamos o domingo, em lembrança da ressurreição de Cristo, e por ordem do chefe de nossa Igreja, que preceituou tal ordem de o Sábado ser do Antigo Testamento, e não obrigar mais no Novo Testamento.”
° “Guardamos o domingo… porque o mundo em geral guarda esse dia.” – Citação do livro: “Sabatismo à Luz da Palavra de Deus”.
° “Foi a igreja Católica que, por autoridade de Jesus Cristo, transferiu esse descanso para o domingo, em memória da ressurreição de nosso Senhor: de modo que a observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que prestam, independentemente de sua vontade, à autoridade da igreja.” – Monitor Paroquial de 26 de Agosto de 1926, Socorro, SP.
° “Pelo próprio ato da mudança do dia de descanso para o domingo, o qual todos os protestantes aceitam; e portanto, contradizem-se positivamente, observando estritamente o domingo, e violando a maioria dos outros dias de festas ordenados pela mesma igreja.” – Abridgment of Christian Doctrine, Rev. Henry Tuberville, D.D. do Douay College, França, 1964, pág. 58.
° “A Igreja Católica, por sua própria infalível autoridade, criou o domingo como dia santificado para substituir o Sábado, da velha lei.” – Kansas City Catholic, 9 de Fevereiro de 1893.
° “A Igreja Católica… em virtude de sua divina missão, mudou o dia de Sábado para o domingo.” – Catholic Mirror, órgão oficial do Cardeal Gibbons, de 23 de Setembro de 1893.
° “O domingo é uma instituição católica, e sua observância só pode ser definida por princípios católicos. Do princípio ao fim das Escrituras não é possível encontrar uma única passagem que autorize a mudança do culto público semanal, do último para o primeiro dia da semana.” – Catholic Press – Sidney, Austrália. 25 de Agosto de 1900.
° “A Igreja de Deus porém, achou conveniente transferir para o domingo a solene celebração do Sábado… em virtude da ressurreição de nosso Salvador.” – Catecismo Romano, edição de 1566, pág. 440, párag. 5:18.
° “Observamos o domingo em vez do Sábado, porque a Igreja Católica no Concílio de Laodicéia (364 d.C.) transferiu a solenidade do Sábado para o domingo.” – The Convert’s Catechism of Catholic Doctrine, Rev. Peter Geierman, C.S.S.R., 3.ª ed., 1913, pág. 50. – Essa obra recebeu a bênção apostólica do Papa Pio X, em 25 de Janeiro de 1910.
° “A Bíblia manda santificar o Sábado, não o domingo; Jesus e os apóstolos guardaram o Sábado. Foi a tradição católica que, honrando a ressurreição do Redentor, ocorrida no domingo, aboliu a observância do Sábado.” – Padre Dubois, O Biblismo, pág. 106. – Belém.
° “Não tivesse ela (Igreja Católica) esse poder, não poderia haver feito aquilo em que concordam todos os religionistas modernos – não poderia haver substituído a observância do Sábado do sétimo dia, pela do domingo, o primeiro dia, mudança para qual não há autoridade escriturística.” – Rev. Stephan, Um Catecismo Doutrinal, pág 174.
ADVERTÊNCIA DAS ESCRITURAS SOBRE A FALSA ADORAÇÃO. E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo Meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao Céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela. (Apocalipse 18:4 e 5). Porque bem sabeis isto: que nenhum fornicador, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais seus companheiros. (Efésios 5:5 a 7)
PROFETIZADA A MUDANÇA. A Bíblia revela que a observância do domingo como instituição cristã tem sua origem no “mistério da iniqüidade” (II Tessalonicenses 2:7), o qual já se encontrava em operação nos dias de Paulo. Por meio da profecia de Daniel 7, Deus revelera Seu conhecimento antecipado quanto à mudança do dia de adoração.
A visão de Daniel retrata um ataque contra a Lei de Deus e contra Seu povo. O poder atacante, representado por um chifre pequeno (e por uma besta em (Apocalipse 13: 1 a 10), traz consigo a grande apostasia no seio da igreja cristã. Surgindo a partir da quarta besta e tornando-se um grande poder perseguidor depois da queda de Roma, o chifre pequeno efetua tentativas no sentido de “mudar os tempos e a Lei” (Daniel 7:25). O poder apóstata obtém grande sucesso em enganar a maior parte do mundo, mas no final o julgamento será pronunciado contra ele (Daniel 7:11, 22 e 26). Durante a tribulação final, Deus intervirá em favor de Seu povo e o livrará. (Daniel 12:1 a 3).
Essa profecia corresponde a apenas um poder dentro do cristianismo. Existe apenas uma organização religiosa que pretende possuir as prerrogativas para modificar as Leis Divinas. Observe o que as autoridades católico-romanas têm reivindicado ao longo da História:Por volta de 1400 d.C., Pedro de Ancarano afirmou que “o papa pode modificar a lei divina, uma vez que seu poder não provém do homem, mas de Deus, e ele age em lugar de Deus sobre a Terra, com pleno poder para comprometer ou liberar suas ovelhas.” – Lucius Ferraris, “Papa”, art. 2, Prompta Bibliotheca (Venice: Caspa Stori, 1772), vol. 6, pág. 29.
° O impacto dessa surpreendente afirmativa foi sentido durante a Reforma. Lutero dizia que as Sagradas Escrituras, e não a tradição da igreja, representavam o guia de sua vida. Seu lema foi sola escriptura – “a Bíblia e a Bíblia somente”. John Eck, um dos mais destacados defensores da fé católica romana, atacou Lutero neste ponto, reivindicando que a autoridade da igreja se encontrava acima das Escrituras. Ele desafiou Lutero no tocante à observância do domingo em lugar do Sábado. Disse Eck:
° As Escrituras ensinam: ‘Lembra-te do dia de sábado para o santificar; seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus’, etc. Entretanto, a igreja mudou o sábado para o domingo com base em sua própria autoridade, e para isto você [Lutero] não tem Escritura.” – John Eck, Enchiridion of Commonplaces Against Luther and Other Enemies of the Church, tradução de Ford L. Battles, 3.ª ed. (Grand Rapids: Baker, 1979), pág. 13.
° Em seu best-seller, The Faith of Millions (1974), o erudito católico romano John A. O’Brien chegou a esta constrangedora conclusão:
° Uma vez que o sábado, e não o domingo, é especificado na Bíblia, não é curioso que os não-católicos que professam obter sua religião diretamente da Bíblia e não da igreja, observem o domingo em lugar do sábado? Sim efetivamente, isto é inconsistente.”
° O costume da observância do domingo, diz ele, “repousa sobre a autoridade da Igreja Católica, e não sobre um texto explícito da Bíblia. Esta observância permanece como uma lembrança da Igreja-Mãe, da qual as seitas não-católicas se originaram – tal como um garoto que foge de casa mas ainda carrega em seu bolso uma fotografia da mãe ou uma mecha de seus cabelos.” – John A. O’Brien, The Faith of Millions, edição revista (Huntington, IN: Our Sunday Visitor Inc., 1974), págs. 400 e 401.
° A pretensão de possuir semelhantes prerrogativas cumpre a profecia e contribuir para a identificação do poder representado pelo chifre pequeno.
° Proferirá palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei… (Daniel 7:25) Pela sua sutileza fará prosperar o engano na sua mão; no seu coração se engrandecerá… (Daniel 8:25)
O QUE FEZ DEUS NO SÁBADO? Assim terminou a criação do céu, e da terra, e de tudo o que há neles. No sétimo dia Deus acabou de fazer todas as coisas e descansou de todo o trabalho que havia feito. Então abençoou o sétimo dia e o separou como um dia sagrado, pois nesse dia ele acabou de fazer todas as coisas e descansou. (Gênesis 2:1 a 3)
QUANDO COMEÇA O SÁBADO? O Sábado inicia no pôr-do-sol da sexta-feira e finaliza no pôr-do-sol do sábado. (Gênesis 1:5, comparar com Marcos 1:32).
COMO ERA CHAMADA A SEXTA-FEIRA NOS DIAS DE JESUS ? “… e, tirando-O do madeiro, envolveu-O num lençol de linho, O depositou num túmulo aberto em rocha, onde ainda ninguém havia sido sepultado. Era o dia da preparação, e começava o sábado.” (Lucas 23:53 e 54)
E, chegada a tarde, porquanto era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado… (Marcos 15:42). “As Escrituras consideram o dia de preparação um dia em que devemos nos preparar para o sábado, de tal modo que nada venha a deteriorar a sua santidade. Nesse dia, aqueles que têm o dever de preparar a alimentação da família, deveriam prepara a comida para o sábado, de modo que durante as horas sagradas eles possam também repousar de seus labores.” - Nisto Cremos, 4.ª ed., 1997, pág. 351. E ele disse-lhes: Isto é o que o Senhor tem dito: Amanhã é repouso, o santo sábado do Senhor; o que quiserdes cozer no forno, cozei-o; e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobejar ponde em guarda para vós até amanhã. (Êxodo 16:23)
QUANDO DEVEMOS RECOMEÇAR NOSSAS ATIVIDADES SECULARES? E, passado o sábado, Maria Madalena, Salomé e Maria, mãe de Tiago, compraram aromas para irem ungi-lo. E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol… (Marcos 16:1 e 2)
O QUE DEVEMOS FAZER NO SÁBADO? Seis dias trabalhareis, mas o sétimo será o sábado do descanso solene, santa convocação; nenhuma obra fareis; é sábado do Senhor em todas as vossas moradas. (Levítico 23:3). “Ao se aproximarem as horas sagradas do sábado, é bom que os membros da família ou grupos de crentes se reúnam, pouco antes do pôr-do-sol, para juntos cantar, orar e estudar a Palavra de Deus, convidando desde modo o Espírito Santo como hóspede bem-vindo. Da mesma forma, deveriam assinalar o término do dia sagrado pelo mesmo tipo de reunião, suplicando a presença e orientação de Deus ao longo da semana que está começando. O Senhor estimula Seu povo a converter o dia de sábado em dia deleitoso (Isaías 58:13). Como podem eles obter essa experiência? Somente se seguirem o exemplo de Cristo, o Senhor do sábado, é possível conservar a esperança de experimentar real satisfação e a alegria que Deus tem preparado para este dia.” – Nisto Cremos, 4.ª ed., 1997, pág. 351.
O QUE FAZIA JESUS NO SÁBADO? Jesus foi para a cidade de Nazaré, onde havia crescido. No sábado, conforme o Seu costume, foi até a sinagoga. Ali Ele se levantou para ler as Escrituras Sagradas… Então Jesus foi para Cafarnaum, uma cidade da região da Galiléia. Ali Ele ensinava o povo nos sábados. (Lucas 4:16 e 31). Certo sábado, Jesus estava ensinando numa sinagoga… (Lucas 13:10). E outra vez entrou na sinagoga, e estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada. E estavam observando-O se curaria no sábado, para O acusarem. E disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te e vem para o meio. E perguntou-lhes: É lícito no sábado fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida ou matar? E eles calaram-se. E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a mão, sã como a outra. E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam. (Marcos 3:1 a 6). “Cristo adorava regularmente aos sábados, participando de cerimônias e instruindo as pessoas em assuntos religiosos. Mas Ele fazia mais do que simplesmente prestar culto. Desfrutava de comunhão com outros (Marcos 1:29 a 31; Lucas 14:1), gastava parte do tempo fora de casa (Marcos 2:23) e praticava sagrados atos de misericórdia. Sempre que possível, curava os enfermos e aflitos. (Marcos 1:21-31; Marcos 3:1-5; Lucas 13:10-17; Lucas 14:2-4; João 5:1-15; João 9:1-14). Quando criticado face a suas obras de alívio ao sofrimento, Jesus replicou: “É lícito fazer bem aos sábados” (Mateus 12:12). Suas atividades curadoras não transgrediram o sábado, muito menos o aboliram. Mas elas significaram o fim do pesado fardo de regulamentos humanos que haviam conduzido à distorção do significado do sábado como instrumento divino de refrigério e deleite espirituais. Deus pretendia que o sábado servisse para o enriquecimento espiritual da humanidade. Atividades que estimulem a comunicação com Deus são apropriadas; aquelas que nos desviam do propósito de conservar santo esse dia são inapropriadas.” - Nisto Cremos, 4.ª ed., 1997, pág. 351.
QUE DIA OBSERVAVAM OS APÓSTOLOS E O QUE FAZIAM? E eles, saindo de Perge, chegaram a Antioquia da Pisídia e, entrando na sinagoga, num dia de sábado, assentaram-se. (Atos 13:14). Varões irmãos, filhos da geração de Abraão, e os que dentre vós temem a Deus, a vós vos é enviada a palavra desta salvação. Por não terem conhecido a este, os que habitavam em Jerusalém e os seus príncipes, condenaram-no, cumprindo assim as vozes dos profetas que se lêem todos os sábados. (Atos 13:27). E, saídos os judeus da sinagoga, os gentios rogaram que no sábado seguinte lhes fossem ditas as mesmas coisas. E, despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos prosélitos religiosos seguiram Paulo e Barnabé, os quais, falando-lhes, os exortavam a que permanecessem na graça de Deus. E, no sábado seguinte, ajuntou-se quase toda a cidade a ouvir a Palavra de Deus. Então, os judeus, vendo a multidão, encheram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo dizia. (Atos 13:42 a 45). Porque Moisés, desde os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue e, cada sábado, é lido nas sinagogas. (Atos 15:21). No dia de sábado, saímos fora das portas, para a beira do rio, onde julgávamos haver um lugar para oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram. E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. (Atos 16:14 e 15). E todos os sábados disputava na sinagoga e convencia a judeus e gregos… E ficou ali um ano e seis meses, ensinando entre eles a Palavra de Deus. (Atos 18:4 e 11).
QUAL A PROMESSA DE DEUS AOS QUE DEIXAM DE FAZER SEUS PRÓPRIOS INTERESSES NO SÁBADO? Se desviares o teu pé do sábado, de fazer a tua vontade no Meu santo dia, e se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor digno de honra, e se o honrares, não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falar as tuas próprias palavras, então, te deleitarás no Senhor, e te farei cavalgar sobre as alturas da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai; porque a boca do Senhor o disse. (Isaías 58:13 e 14)
É O SÁBADO SÓ PARA OS JUDEUS? Assim diz o Senhor: Mantende o juízo e fazei justiça, porque a Minha salvação está prestes a vir, e a Minha justiça, prestes a manifestar-se. Bem-aventurado o homem que faz isto, e o filho do homem que nisto se firma, que se guarda de profanar o sábado e guarda a sua mão de cometer algum mal. Não fale o estrangeiro que se houver chegado ao Senhor, dizendo: O Senhor, com efeito, me separará do Seu povo; nem tampouco diga o eunuco: Eis que eu sou uma árvore seca. Porque assim diz o Senhor: Aos eunucos que guardam os Meus sábados, escolhem aquilo que Me agrada e abraçam a Minha aliança, darei na Minha casa e dentro dos Meus muros, um memorial e um nome melhor do que filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará. Aos estrangeiros que se chegam ao Senhor, para O servirem e para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos Seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, abraçam a Minha aliança, também os levarei ao Meu santo monte e os alegrarei na Minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no Meu altar, porque a Minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos. Assim diz o Senhor Deus, que congrega os dispersos de Israel: Ainda congregarei outros aos que já se acham reunidos. (Isaías 56:1 a 8). De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os Seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem. (Eclesiastes 12:13). Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que O invocam. (Romanos 10:12)
QUE DIA SERÁ OBSERVADO NA NOVA TERRA? Porque, como os céus novos e a terra nova que hei de fazer estarão diante da Minha face, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que, desde uma festa da Lua Nova até à outra e desde um Sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante Mim, diz o Senhor. (Isaías 66:22 e 23). “Para sempre, ó Senhor, a Tua palavra permanece no Céu.” São fiéis todos os Seus mandamentos. Permanecem firmes para todo o sempre”. (Salmo 119:89; Salmo111:7 e 8). Teme a Deus, e guarda os Seus mandamentos; porque este é o dever de todo o homem.” (Eclesiastes 12:13 e 14). Sem a obediência a Seus mandamentos nenhum culto pode ser agradável a Deus. “Este é o amor de Deus: que guardemos os Seus mandamentos.” “O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.” (I João 5:2 a 4; Provérbio 28:9).
Este estudo tem 100% de suporte bíblico. Sendo assim, que o Espírito de Deus nos ajude a compreender a Sua Santa Palavra.
Um Estudo 100% Bíblico sobre: AS ESCRITURAS, A LEI DE DEUS E O SÁBADO.
Antes de iniciarmos o estudo sobre “A substituição do dia de Deus”, queremos dizer que: não colocamos esta lição para ofender qualquer pessoa ou denominação religiosa, mas mostrar o que Satanás fez com a Lei de Deus, especialmente o sábado, ao longo da História, usando para isso homens que se sujeitaram aos seus enganos.
“A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra. Na verdade, a terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos e quebram a aliança eterna. Por isso, a maldição consome a terra, e os que habitam nela serão desolados; por isso, serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão.” (Isaías 24:4 a 6)
AS ESCRITURAS SAGRADAS. Nenhum livro foi jamais tão amado, tão odiado ou reverenciado quanto a Bíblia. A sua singularidade provém de sua fonte original e dos assuntos que trata. É a revelação divina do Deus-homem único: O Filho de Deus, Jesus Cristo – o Salvador do mundo.
REVELAÇÃO DIVINA. A Bíblia expõe a humanidade e revela a Deus. Jesus Cristo é o ponto focal das Escrituras. No Antigo Testamento Ele é o Messias, o Redentor do mundo; em o Novo Testamento Ele é revelado como Jesus Cristo, o Salvador. A autoridade da Bíblia como regra de fé e prática decorre de sua origem. Ela situa-se numa categoria única e distinta; e é chamada de “Sagradas Escrituras” (Rom. 1:2), “Sagradas letras” (II Tim. 3:15) e os “oráculos de Deus” (Rom. 3:2; Heb. 5:12). O Espírito Santo é a fonte da revelação divina (Nee. 9:30; II Sam. 23:2; Ezeq. 2:2; Apoc. 1:10; Heb. 3:7; 9:8). “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino” (II Tim. 3:16). A palavra grega theopneustos, aqui traduzida como “inspirada”, significa literalmente “proveniente do fôlego de Deus”.
O SIGNIFICADO DO SÁBADO. O Sábado possui amplo significado e está cheio de profunda e rica espiritualidade. Ele é um memorial perpétuo da criação (Êxo. 20:11 e 12); é símbolo de redenção, um memorial da libertação, (Deut. 5:15); é sinal de santificação (Êxo. 31:13; cf. Ezeq. 20:20); é sinal de lealdade (Apoc 14:9 e 12); ocasião de companheirismo (Gên. 1:24 e 25; Gên 2:18-25); é sinal de justificação pela fé (Rom. 2:14-16) e é símbolo de descanso em Cristo (Heb. 3:13; 4:7-10). “Guardarão pois o sábado os filhos de Israel, celebrando o sábado nas suas gerações por concerto perpétuo. Entre Mim e os filhos de Israel será um sinal PARA SEMPRE; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, e ao sétimo dia descansou e restaurou-se” (Êxo. 31:16-17). “Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os Mandamentos de Deus e a fé de Jesus” (Apoc 14:12). Muitas pessoas conseguem compreender a necessidade de um dia semanal de descanso, mas freqüentemente revelam muita dificuldade em compreender porque o trabalho que – efetuado em qualquer outro dia da semana – seria considerado digno e elogiável, se praticado no sábado, constitui pecado. A natureza não oferece qualquer justificativa para que se guarde o sábado. Os planetas movem-se em suas respectivas órbitas, a vegetação cresce, chuva e sol se alternam e os animais se comportam como em qualquer outro dia. Por que, então, deveria o ser humano guardar o sábado do sétimo dia? “Para o cristão existe apenas uma razão, e nenhuma outra; mas esta razão é suficiente: Deus ordenou.” A bíblia é clara, em mais de 130 citações sobre o sábado ou sétimo dia da semana. Em NENHUMA delas, Deus ou Cristo, que é o Senhor do Sábado, abolem tal mandamento. Pelo contrário, é sempre um sinal do Criador dos céus e terra. É como se fôssemos discutir porque a devolução do dízimo corresponde a exatos 10%, e se seria válido devolver qualquer valor, conforme as necessidades de cada pessoa. O sétimo dia da semana é o dia DO Senhor, não é nosso. Como no dízimo, não podemos escolher um dia que se adapte as nossas necessidades. Cristo é contra o legalismo, que, conseqüentemente favorece ao julgamento humano. Alguns utilizam as críticas recebidas por Cristo, nos sábados, como fonte para desmerecimento do mesmo, o que é um absurdo. Se assim o fosse, ao defender Maria Madalena dos julgamentos dos outros, Jesus estaria defendendo a prática do adultério e fornicação. Lembremo-nos que ele, ao se dirigir a prostitua falou que não a condenava, mas que ela saísse e NÃO PECASSE MAIS. E guardar o sábado como conseqüência do amor de Cristo por nós não é legalismo. Senão, se um cristão que experimentou o novo nascimento se restringe da adoração a falsos deuses e mantém reverência, segundo é ordenado pelo primeiro e terceiro mandamentos, está ele se opondo à salvação pela graça? De modo nenhum. Devemos ter bom senso sobre o assunto.
LEI DOMINICAL. A mais antiga lei dominical conhecida pela História é a de Constantino, promulgada em 321 d.C. Assim reza ela: “Devem os magistrados e as pessoas residentes nas cidades repousar, e todas as oficinas ser fechadas no venerável dia do Sol. No campo, entretanto, as pessoas ocupadas na agricultura podem livre e licitamente continuar suas ocupações; porque acontece muitas vezes que nenhum outro dia se lhe assemelha para a semeadura de sementes ou para a plantação de vinhas; tememos que, pela negligência do momento apropriado para tais operações, as bênçãos celestiais sejam perdidas.” (Promulgada aos 7 dias de março, sendo Crispo e Constantino cônsules pela segunda vez cada um). – Codex Justinianus, liv. 3, tit. 12 e 13; traduzido em PHILIP SCHAFF, D.D., History of the Christian Church (volume sete da edição, 1902), vol. III, pág.380. Em seqüência a esse decreto inicial, imperadores e papas em sucessivos séculos acrescentaram outras leis ao fortalecimento da observância do domingo. “Aquilo que começou, entretanto, como ordenança pagã, terminou como regulamentação cristã; e uma longa série de decretos imperiais, durante o quarto, quinto e sexto séculos, impôs com crescente rigor a abstinência do trabalho no domingo.” – Idem, pág. 270. Que estes passos foram dados tanto pela igreja como pelo Estado para tornar decisivo que o domingo substituísse o sábado, foi escrito por um notável advogado de Baltimore, Maryland – James T. Ringgold:”Em 386, durante o tempo de Graciano, Valentiniano e Teodósio, foi decretado que todos os litígios e negócios cessassem [no domingo]… Entre as doutrinas estabelecidas em uma carta do papa Inocêncio I, escrita no último ano de seu pontificado (416), encontra-se aquela segundo a qual o domingo deveria ser observado como dia de jejum… Em 425, no tempo de Teodósio, o mais moço, foi imposta a abstinência de espetáculos teatrais e de circo [no domingo]… Em 538, no concílio de Orleans… foi ordenado que todas as coisas anteriormente permitidas no domingo continuassem em vigor; mas que se abstivessem do trabalho com arado, ou em vinhas, sega, ceifa, debulha, cultivo, cercagem a fim de que as pessoas pudessem freqüentar a igreja convenientemente… Por volta de 590 o papa Gregório, em carta dirigida ao povo romano, qualificou como profetas do anticristo aqueles que ensinassem que o trabalho não devesse ser feito no sétimo dia.” – The Law of Sunday, págs. 265-267.
NENHUMA LINHA BÍBLICA EM FAVOR DA OBSERVÂNCIA DO DOMINGO
° O Cardeal Gibbons, em The Faith of Our Fathers, diz o seguinte: “Podeis ler a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma linha autorizando a santificação do domingo. As Escrituras exalta a observância religiosa do sábado, dia que nós nunca santificamos.” – Edição de 1893, pág. 111.
° Diz o padre Júlio Maria, em Ataques protestantes, pág. 81 o seguinte: “Nós católicos romanos, guardamos o domingo, em lembrança da ressurreição de Cristo, e por ordem do chefe de nossa Igreja, que preceituou tal ordem de o Sábado ser do Antigo Testamento, e não obrigar mais no Novo Testamento.”
° “Guardamos o domingo… porque o mundo em geral guarda esse dia.” – Citação do livro: “Sabatismo à Luz da Palavra de Deus”.
° “Foi a igreja Católica que, por autoridade de Jesus Cristo, transferiu esse descanso para o domingo, em memória da ressurreição de nosso Senhor: de modo que a observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que prestam, independentemente de sua vontade, à autoridade da igreja.” – Monitor Paroquial de 26 de Agosto de 1926, Socorro, SP.
° “Pelo próprio ato da mudança do dia de descanso para o domingo, o qual todos os protestantes aceitam; e portanto, contradizem-se positivamente, observando estritamente o domingo, e violando a maioria dos outros dias de festas ordenados pela mesma igreja.” – Abridgment of Christian Doctrine, Rev. Henry Tuberville, D.D. do Douay College, França, 1964, pág. 58.
° “A Igreja Católica, por sua própria infalível autoridade, criou o domingo como dia santificado para substituir o Sábado, da velha lei.” – Kansas City Catholic, 9 de Fevereiro de 1893.
° “A Igreja Católica… em virtude de sua divina missão, mudou o dia de Sábado para o domingo.” – Catholic Mirror, órgão oficial do Cardeal Gibbons, de 23 de Setembro de 1893.
° “O domingo é uma instituição católica, e sua observância só pode ser definida por princípios católicos. Do princípio ao fim das Escrituras não é possível encontrar uma única passagem que autorize a mudança do culto público semanal, do último para o primeiro dia da semana.” – Catholic Press – Sidney, Austrália. 25 de Agosto de 1900.
° “A Igreja de Deus porém, achou conveniente transferir para o domingo a solene celebração do Sábado… em virtude da ressurreição de nosso Salvador.” – Catecismo Romano, edição de 1566, pág. 440, párag. 5:18.
° “Observamos o domingo em vez do Sábado, porque a Igreja Católica no Concílio de Laodicéia (364 d.C.) transferiu a solenidade do Sábado para o domingo.” – The Convert’s Catechism of Catholic Doctrine, Rev. Peter Geierman, C.S.S.R., 3.ª ed., 1913, pág. 50. – Essa obra recebeu a bênção apostólica do Papa Pio X, em 25 de Janeiro de 1910.
° “A Bíblia manda santificar o Sábado, não o domingo; Jesus e os apóstolos guardaram o Sábado. Foi a tradição católica que, honrando a ressurreição do Redentor, ocorrida no domingo, aboliu a observância do Sábado.” – Padre Dubois, O Biblismo, pág. 106. – Belém.
° “Não tivesse ela (Igreja Católica) esse poder, não poderia haver feito aquilo em que concordam todos os religionistas modernos – não poderia haver substituído a observância do Sábado do sétimo dia, pela do domingo, o primeiro dia, mudança para qual não há autoridade escriturística.” – Rev. Stephan, Um Catecismo Doutrinal, pág 174.
ADVERTÊNCIA DAS ESCRITURAS SOBRE A FALSA ADORAÇÃO. E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo Meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao Céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela. (Apocalipse 18:4 e 5). Porque bem sabeis isto: que nenhum fornicador, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais seus companheiros. (Efésios 5:5 a 7)
PROFETIZADA A MUDANÇA. A Bíblia revela que a observância do domingo como instituição cristã tem sua origem no “mistério da iniqüidade” (II Tessalonicenses 2:7), o qual já se encontrava em operação nos dias de Paulo. Por meio da profecia de Daniel 7, Deus revelera Seu conhecimento antecipado quanto à mudança do dia de adoração.
A visão de Daniel retrata um ataque contra a Lei de Deus e contra Seu povo. O poder atacante, representado por um chifre pequeno (e por uma besta em (Apocalipse 13: 1 a 10), traz consigo a grande apostasia no seio da igreja cristã. Surgindo a partir da quarta besta e tornando-se um grande poder perseguidor depois da queda de Roma, o chifre pequeno efetua tentativas no sentido de “mudar os tempos e a Lei” (Daniel 7:25). O poder apóstata obtém grande sucesso em enganar a maior parte do mundo, mas no final o julgamento será pronunciado contra ele (Daniel 7:11, 22 e 26). Durante a tribulação final, Deus intervirá em favor de Seu povo e o livrará. (Daniel 12:1 a 3).
Essa profecia corresponde a apenas um poder dentro do cristianismo. Existe apenas uma organização religiosa que pretende possuir as prerrogativas para modificar as Leis Divinas. Observe o que as autoridades católico-romanas têm reivindicado ao longo da História:Por volta de 1400 d.C., Pedro de Ancarano afirmou que “o papa pode modificar a lei divina, uma vez que seu poder não provém do homem, mas de Deus, e ele age em lugar de Deus sobre a Terra, com pleno poder para comprometer ou liberar suas ovelhas.” – Lucius Ferraris, “Papa”, art. 2, Prompta Bibliotheca (Venice: Caspa Stori, 1772), vol. 6, pág. 29.
° O impacto dessa surpreendente afirmativa foi sentido durante a Reforma. Lutero dizia que as Sagradas Escrituras, e não a tradição da igreja, representavam o guia de sua vida. Seu lema foi sola escriptura – “a Bíblia e a Bíblia somente”. John Eck, um dos mais destacados defensores da fé católica romana, atacou Lutero neste ponto, reivindicando que a autoridade da igreja se encontrava acima das Escrituras. Ele desafiou Lutero no tocante à observância do domingo em lugar do Sábado. Disse Eck:
° As Escrituras ensinam: ‘Lembra-te do dia de sábado para o santificar; seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus’, etc. Entretanto, a igreja mudou o sábado para o domingo com base em sua própria autoridade, e para isto você [Lutero] não tem Escritura.” – John Eck, Enchiridion of Commonplaces Against Luther and Other Enemies of the Church, tradução de Ford L. Battles, 3.ª ed. (Grand Rapids: Baker, 1979), pág. 13.
° Em seu best-seller, The Faith of Millions (1974), o erudito católico romano John A. O’Brien chegou a esta constrangedora conclusão:
° Uma vez que o sábado, e não o domingo, é especificado na Bíblia, não é curioso que os não-católicos que professam obter sua religião diretamente da Bíblia e não da igreja, observem o domingo em lugar do sábado? Sim efetivamente, isto é inconsistente.”
° O costume da observância do domingo, diz ele, “repousa sobre a autoridade da Igreja Católica, e não sobre um texto explícito da Bíblia. Esta observância permanece como uma lembrança da Igreja-Mãe, da qual as seitas não-católicas se originaram – tal como um garoto que foge de casa mas ainda carrega em seu bolso uma fotografia da mãe ou uma mecha de seus cabelos.” – John A. O’Brien, The Faith of Millions, edição revista (Huntington, IN: Our Sunday Visitor Inc., 1974), págs. 400 e 401.
° A pretensão de possuir semelhantes prerrogativas cumpre a profecia e contribuir para a identificação do poder representado pelo chifre pequeno.
° Proferirá palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei… (Daniel 7:25) Pela sua sutileza fará prosperar o engano na sua mão; no seu coração se engrandecerá… (Daniel 8:25)
O QUE FEZ DEUS NO SÁBADO? Assim terminou a criação do céu, e da terra, e de tudo o que há neles. No sétimo dia Deus acabou de fazer todas as coisas e descansou de todo o trabalho que havia feito. Então abençoou o sétimo dia e o separou como um dia sagrado, pois nesse dia ele acabou de fazer todas as coisas e descansou. (Gênesis 2:1 a 3)
QUANDO COMEÇA O SÁBADO? O Sábado inicia no pôr-do-sol da sexta-feira e finaliza no pôr-do-sol do sábado. (Gênesis 1:5, comparar com Marcos 1:32).
COMO ERA CHAMADA A SEXTA-FEIRA NOS DIAS DE JESUS ? “… e, tirando-O do madeiro, envolveu-O num lençol de linho, O depositou num túmulo aberto em rocha, onde ainda ninguém havia sido sepultado. Era o dia da preparação, e começava o sábado.” (Lucas 23:53 e 54)
E, chegada a tarde, porquanto era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado… (Marcos 15:42). “As Escrituras consideram o dia de preparação um dia em que devemos nos preparar para o sábado, de tal modo que nada venha a deteriorar a sua santidade. Nesse dia, aqueles que têm o dever de preparar a alimentação da família, deveriam prepara a comida para o sábado, de modo que durante as horas sagradas eles possam também repousar de seus labores.” - Nisto Cremos, 4.ª ed., 1997, pág. 351. E ele disse-lhes: Isto é o que o Senhor tem dito: Amanhã é repouso, o santo sábado do Senhor; o que quiserdes cozer no forno, cozei-o; e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobejar ponde em guarda para vós até amanhã. (Êxodo 16:23)
QUANDO DEVEMOS RECOMEÇAR NOSSAS ATIVIDADES SECULARES? E, passado o sábado, Maria Madalena, Salomé e Maria, mãe de Tiago, compraram aromas para irem ungi-lo. E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol… (Marcos 16:1 e 2)
O QUE DEVEMOS FAZER NO SÁBADO? Seis dias trabalhareis, mas o sétimo será o sábado do descanso solene, santa convocação; nenhuma obra fareis; é sábado do Senhor em todas as vossas moradas. (Levítico 23:3). “Ao se aproximarem as horas sagradas do sábado, é bom que os membros da família ou grupos de crentes se reúnam, pouco antes do pôr-do-sol, para juntos cantar, orar e estudar a Palavra de Deus, convidando desde modo o Espírito Santo como hóspede bem-vindo. Da mesma forma, deveriam assinalar o término do dia sagrado pelo mesmo tipo de reunião, suplicando a presença e orientação de Deus ao longo da semana que está começando. O Senhor estimula Seu povo a converter o dia de sábado em dia deleitoso (Isaías 58:13). Como podem eles obter essa experiência? Somente se seguirem o exemplo de Cristo, o Senhor do sábado, é possível conservar a esperança de experimentar real satisfação e a alegria que Deus tem preparado para este dia.” – Nisto Cremos, 4.ª ed., 1997, pág. 351.
O QUE FAZIA JESUS NO SÁBADO? Jesus foi para a cidade de Nazaré, onde havia crescido. No sábado, conforme o Seu costume, foi até a sinagoga. Ali Ele se levantou para ler as Escrituras Sagradas… Então Jesus foi para Cafarnaum, uma cidade da região da Galiléia. Ali Ele ensinava o povo nos sábados. (Lucas 4:16 e 31). Certo sábado, Jesus estava ensinando numa sinagoga… (Lucas 13:10). E outra vez entrou na sinagoga, e estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada. E estavam observando-O se curaria no sábado, para O acusarem. E disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te e vem para o meio. E perguntou-lhes: É lícito no sábado fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida ou matar? E eles calaram-se. E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a mão, sã como a outra. E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam. (Marcos 3:1 a 6). “Cristo adorava regularmente aos sábados, participando de cerimônias e instruindo as pessoas em assuntos religiosos. Mas Ele fazia mais do que simplesmente prestar culto. Desfrutava de comunhão com outros (Marcos 1:29 a 31; Lucas 14:1), gastava parte do tempo fora de casa (Marcos 2:23) e praticava sagrados atos de misericórdia. Sempre que possível, curava os enfermos e aflitos. (Marcos 1:21-31; Marcos 3:1-5; Lucas 13:10-17; Lucas 14:2-4; João 5:1-15; João 9:1-14). Quando criticado face a suas obras de alívio ao sofrimento, Jesus replicou: “É lícito fazer bem aos sábados” (Mateus 12:12). Suas atividades curadoras não transgrediram o sábado, muito menos o aboliram. Mas elas significaram o fim do pesado fardo de regulamentos humanos que haviam conduzido à distorção do significado do sábado como instrumento divino de refrigério e deleite espirituais. Deus pretendia que o sábado servisse para o enriquecimento espiritual da humanidade. Atividades que estimulem a comunicação com Deus são apropriadas; aquelas que nos desviam do propósito de conservar santo esse dia são inapropriadas.” - Nisto Cremos, 4.ª ed., 1997, pág. 351.
QUE DIA OBSERVAVAM OS APÓSTOLOS E O QUE FAZIAM? E eles, saindo de Perge, chegaram a Antioquia da Pisídia e, entrando na sinagoga, num dia de sábado, assentaram-se. (Atos 13:14). Varões irmãos, filhos da geração de Abraão, e os que dentre vós temem a Deus, a vós vos é enviada a palavra desta salvação. Por não terem conhecido a este, os que habitavam em Jerusalém e os seus príncipes, condenaram-no, cumprindo assim as vozes dos profetas que se lêem todos os sábados. (Atos 13:27). E, saídos os judeus da sinagoga, os gentios rogaram que no sábado seguinte lhes fossem ditas as mesmas coisas. E, despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos prosélitos religiosos seguiram Paulo e Barnabé, os quais, falando-lhes, os exortavam a que permanecessem na graça de Deus. E, no sábado seguinte, ajuntou-se quase toda a cidade a ouvir a Palavra de Deus. Então, os judeus, vendo a multidão, encheram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo dizia. (Atos 13:42 a 45). Porque Moisés, desde os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue e, cada sábado, é lido nas sinagogas. (Atos 15:21). No dia de sábado, saímos fora das portas, para a beira do rio, onde julgávamos haver um lugar para oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram. E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. (Atos 16:14 e 15). E todos os sábados disputava na sinagoga e convencia a judeus e gregos… E ficou ali um ano e seis meses, ensinando entre eles a Palavra de Deus. (Atos 18:4 e 11).
QUAL A PROMESSA DE DEUS AOS QUE DEIXAM DE FAZER SEUS PRÓPRIOS INTERESSES NO SÁBADO? Se desviares o teu pé do sábado, de fazer a tua vontade no Meu santo dia, e se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor digno de honra, e se o honrares, não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falar as tuas próprias palavras, então, te deleitarás no Senhor, e te farei cavalgar sobre as alturas da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai; porque a boca do Senhor o disse. (Isaías 58:13 e 14)
É O SÁBADO SÓ PARA OS JUDEUS? Assim diz o Senhor: Mantende o juízo e fazei justiça, porque a Minha salvação está prestes a vir, e a Minha justiça, prestes a manifestar-se. Bem-aventurado o homem que faz isto, e o filho do homem que nisto se firma, que se guarda de profanar o sábado e guarda a sua mão de cometer algum mal. Não fale o estrangeiro que se houver chegado ao Senhor, dizendo: O Senhor, com efeito, me separará do Seu povo; nem tampouco diga o eunuco: Eis que eu sou uma árvore seca. Porque assim diz o Senhor: Aos eunucos que guardam os Meus sábados, escolhem aquilo que Me agrada e abraçam a Minha aliança, darei na Minha casa e dentro dos Meus muros, um memorial e um nome melhor do que filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará. Aos estrangeiros que se chegam ao Senhor, para O servirem e para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos Seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, abraçam a Minha aliança, também os levarei ao Meu santo monte e os alegrarei na Minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no Meu altar, porque a Minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos. Assim diz o Senhor Deus, que congrega os dispersos de Israel: Ainda congregarei outros aos que já se acham reunidos. (Isaías 56:1 a 8). De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os Seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem. (Eclesiastes 12:13). Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que O invocam. (Romanos 10:12)
QUE DIA SERÁ OBSERVADO NA NOVA TERRA? Porque, como os céus novos e a terra nova que hei de fazer estarão diante da Minha face, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que, desde uma festa da Lua Nova até à outra e desde um Sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante Mim, diz o Senhor. (Isaías 66:22 e 23). “Para sempre, ó Senhor, a Tua palavra permanece no Céu.” São fiéis todos os Seus mandamentos. Permanecem firmes para todo o sempre”. (Salmo 119:89; Salmo111:7 e 8). Teme a Deus, e guarda os Seus mandamentos; porque este é o dever de todo o homem.” (Eclesiastes 12:13 e 14). Sem a obediência a Seus mandamentos nenhum culto pode ser agradável a Deus. “Este é o amor de Deus: que guardemos os Seus mandamentos.” “O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.” (I João 5:2 a 4; Provérbio 28:9).
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