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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A oração "santifica" alimentos "imundos"? (1Tim. 4:1-5)

I TIMÓTEO 4:1-5

“Mas o espírito expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento, e ordenam a abstinência de alimentos que deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças; porque tudo o que deus criou é bom, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças; porque pela palavra de deus, e pela oração, é santificada”.

É muito comum algumas pessoas se apegarem a esta passagem da Bíblia para justificarem o fato de que, segundo elas, a "nova aliança" (ou "dispensação" para os mais "chiques") não exige mais obediência aos princípios alimentares do Antigo Testamento (cf. Lev. 11).

Mas... é isso mesmo?

Alimentos declarados como imundos na Bíblia são purificados pela oração?

Há dois problemas com esse tipo de interpretação:

1o. A contradição com outras passagens da Bíblia:

Isa. 66:17 - “os... que comem carne de porco, coisas abomináveis e rato serão consumidos, diz o Senhor”.
Salmo 89:34 - “...não alterarei o que saiu dos Meus lábios”.
2Cor. 6:17 - “...não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei” (Isa. 52:11; Deut. 14:8).
Apoc. 18:2 - “...babilônia, ...esconderijo de toda ave imunda e detestável”.

2o. Muito dificilmente os defensores dessa posição comeriam, mesmo com muita oração, certos animais. Teríamos também que admitir a prática do canibalismo, se os canibais apenas orarem antes de comer. Absurdo!!!!

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

20 Profecias sobre a Segunda Vinda já Cumpridas ou em Andamento

A Gloriosa Esperança

Uma das mais solenes e gloriosas verdades reveladas na Bíblia é a segunda vinda de Cristo, para completar a grande obra da redenção.
Quando o Salvador estava prestes a ser separado de seus discípulos, confortou-os em sua tristeza com a certeza de que Ele viria novamente: “NÃO se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim” (João 14:1-3). “E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; E todas as nações serão reunidas diante dele” (Mateus 25:31-32).
A vinda do Senhor tem sido em todos os séculos a esperança de Seus verdadeiros seguidores. A promessa do Salvador no Monte das Oliveiras, de que viria outra vez, iluminou o futuro para os seus discípulos, enchendo seus corações de alegria e esperança, que tristezas não poderiam apagar nem provações ofuscar. Em meio de sofrimento e perseguição, “o aparecimento do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo” é a “bendita esperança”. Quando os cristãos tessalonicenses estavam cheios de pesar ao sepultarem os seus entes queridos, que haviam esperado viver para testemunhar a vinda do Senhor, Paulo, seu professor, apontou-lhes a ressurreição, que ocorrerá por ocasião do advento do Salvador. Então, os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro e juntos com os vivos serão arrebatados para encontrar o Senhor no ar. “E assim”, disse ele, “estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras” ( 1 Tess 4:16-18).
Na rochosa ilha de Patmos o discípulo amado ouve a promessa: “Certamente, cedo venho”, e sua anelante resposta sintetiza a prece da igreja em toda a sua peregrinação: “Ora vem, Senhor Jesus” (Apoc. 22:20).
A profecia não somente prediz a maneira e desígnios da vinda de Cristo, mas apresenta sinais pelos quais os homens devem saber quando ele está próximo. Nesta seção, vamos olhar para 20 sinais de que a volta do Senhor está próxima, “mesmo à porta”.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O Arrebatamento Secreto não é uma Doutrina Bíblica

É grande o número de cristãos sinceros que acreditam que Jesus virá, num primeiro momen­to, de maneira secreta, para arrebatar os Seus filhos, aqueles que O aceitaram como Salvador e a Ele se mantêm fiéis. Esta primeira vinda é comumente chamada de arrebatamento ou rap­to da Igreja. É necessário que todos os que as­sim crêem atentem mais detidamente para os tex­tos bíblicos que deram origem a esta doutrina, para que não haja nenhuma dúvida com respeito a tão importante assunto.

Este pensamento é re­lativamente recente e somente começou a ser en­sinado e crido poucos anos atrás, depois da pu­blicação do livro “A Agonia do Planeta Terra”, baseado em teorias do século XIX, copiadas de um autor jesuíta, que defendia e ensinava o arrebatamento secreto da igreja. Segundo este pensamento, a volta de Jesus se dará em duas etapas: a primeira será secreta e arrebatará a igreja e todos os que se man­tiverem fiéis e obedientes ao Evangelho. A segunda vinda será a revelação, quando Jesus virá com todos os salvos, após a festa das bodas do Cordeiro, no Céu.

Na realidade, Jesus virá duas vezes a esta Terra, mas nenhuma delas será secreta. A Palavra de Deus em momento algum autoriza este pensamento, que traz em si, um grave erro que pode se revelar fatal para muitos. Por este pensamento ad­mite-se uma segunda oportunidade para os que não tiverem sido arrebatados secretamente, da pri­meira vez.

Portanto, este assunto reveste-se de uma importância ta­manha, que somente a eternidade irá revelar. Muitos poderão perder a salvação, embalados pela falsa esperança desta segunda oportunida­de. É necessário que se compreenda perfeitamente onde se originou este erro, e qual é o propósito de Deus, ao revelar este acontecimento, através de Seus profetas. De uma coisa não pode haver dúvida: não podem existir na Palavra de Deus duas verdades sobre um mesmo as­sunto. Qual será, então, a versão correta?

Primeiramente é necessário que se escla­reça um fato que tem sido um dos fundamentos da doutrina do arrebatamento secreto. Esta doutrina tem como base a afirmação de que Deus divide a raça humana em três grupos de povos: judeus, gentios e igreja.

De acordo com este ensinamento, para os judeus Jesus virá como seu Messias, Salvador e Libertador, para introduzi-los no Milênio. Para os gentios, Jesus virá como Juiz, Senhor dos Senho­res e Deus Forte; para a Igreja Jesus virá como seu Noivo Celestial, a fim de levá-la para Sua glória.

Este pensamento não é verdadeiro, no que diz respeito à divisão da raça humana, por Deus. A Bíblia Sagrada é clara, redundante e não admi­te contestação ao fato de que Deus não faz acepção de pessoas. Em circunstância alguma o Juiz de Toda a Terra (Gênesis 18:25) poderia cometer algum ato de injustiça ou, mesmo, de preferência por pessoas, grupos ou o que quer que fosse, em detrimento de outros, não importa a sua qualifi­cação.

O que a Bíblia diz claramente é que Deus é o Pai e Criador de toda a carne. A positiva afir­mação das Escrituras é de que Ele ama a todos, indistintamente, com um amor infinito, incom­preensível para mentes humanas. Ele deseja que todos se salvem e que ninguém se perca. Não tem Ele prazer na morte do ímpio, como afirma por Sua Palavra: “Porque não tomo prazer na morte do que morre, diz o Senhor Jeová; convertei-vos, pois, e vivei. Vivo Eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis?…” (Ezequiel 18:32 e 33:11).

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Eu não como carne de porco!

Olá meus irmãos, venho neste momento apresentar um vídeo retirado do programa Está Escrito Adoração, transmitido pela TV Novo Tempo e apresentado pelo orador e pastor Ivan Saraiva. Aqui, ele apresenta uma mensagem simples, mas profunda do que Deus nos deixou como alimento. Será que nos dias de hoje, podemos consumir a carne suína e outros como, camarão, frutos do mar?

Descubra agora mesmo, assistindo e compartilhando este vídeo com seus amigos.


Nota: O que Deus espera de cada um de nós? 
Neste vídeo temos uma grande e maravilhosa explicação sobre o que é permitido ou não como alimento. É preciso analisar muito bem e entender a mensagem do Senhor. Ele nos ama e quer que nos santifiquemos a cada dia, mediante a prática dos ensinos da Palavra de Deus. Precisamos nos purificar das coisas imundas deste mundo. Nosso corpo é templo do Espírito Santo. 
Pense nisso!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Dois Animais Estranhos e o Número 666

 Recebi outro dia uma carta dramática de uma garota que durante anos desperdiçou a vida afundada no mundo das drogas e da promiscuidade. Os pais dela sofriam muito. Choravam e suplicavam a Deus que operasse um milagre na vida da filha. Com apenas 16 anos, ela fugira de casa à procura de novos horizontes. Cinco anos mais tarde, estava completamente prisioneira de uma série de circunstâncias. Irreversíveis, do ponto de vista humano.

Era noite fria do mês de junho, em São Paulo. As luzes de néon piscavam, iluminando os nomes das boates e clubes noturnos de uma parte da cidade denominada “boca do lixo”. Ali estava ela, parada numa esquina, tentando vender o corpo para comprar um pouco de droga. O inferno de sentimentos, lembranças e revoltas queimavam-lhe o peito. Sentia-se injustiçada pela vida. Sozinha e esquecida por todo mundo.

→ Às vezes, Deus nos permite correr e correr, até cair exaustos em alguma esquina da vida. Às vezes, esta é a única maneira de lembrar que Deus existe: quando tudo falha; depois de ter destruído a família, os sonhos e os ideais. Quando só nos restam os cacos e os farrapos de um presente sem perspectivas. No lixo da vida, a quem clamar, senão a Deus?

Foi isso o que a garota de nossa história fez. Do fundo de um coração cheio de rancor e angústia, clamou e foi ouvida. A história de sua conversão poderia ser relata como mais um milagre de Jesus, no fim do século XX. Mas a carta relatava outro incidente, capaz de chocar qualquer pessoa. Depois de meses estudando as Escrituras, ela descobriu o plano que Deus tinha para sua vida. Aceitou a Jesus como Salvador e batizou-se como orienta a Bíblia.

Era véspera de Natal, quando decidiu retornar para casa e oferecer para mãe o maior presente que qualquer filha poderia oferecer: abraçá-la e dizer: “Mãe, Deus operou um milagre na minha vida. Você não terá que passar mais noites de lágrimas e sofrimento pela filha extraviada. Jesus mudou minha vida, e hoje estou aqui de volta ao lar.”

Viajou 1500 quilômetros até chegar à pequena cidade que a vira nascer. Mas quando a mãe soube que ela havia sido batizada numa igreja diferente da sua, quase gritou: “Você desonrou a nossa família vivendo uma vida perdida. Trouxe opróbrio e vergonha e, agora, como se tudo isso fosse pouco, você ainda me diz que traiu a religião dos seus pais? Você renegou a tradição de sua família? Preferia antes ver você drogada e prostituída do que ‘crente’.” “Mãe” – disse a garota – “você não compreende? Eu não estou falando apenas de religião. Estou falando de vida. Eu era uma pobre drogada e Jesus mudou a minha vida! Você compreende?”

A mãe não compreendeu, e esse foi o motivo da carta. A garota sentia-se incompreendida, e, dessa vez, não foi ela quem fugiu de casa. Foram os pais que a expulsaram. Mas o que tem tudo isso a ver com o Apocalipse? Muito, porque no capítulo 13 encontramos uma profecia que tem que ver com intolerância religiosa. Fala-se da perseguição que os filhos de Deus sofrerão nos dias antecedentes à volta de Cristo.

As duas grandes bestas

Nesse capítulo, encontramos descritas duas grandes bestas. A primeira sai do mar (Apocalipse 13:1); a segunda, da terra (Apocalipse 13:11). À primeira, foi-lhe dado poder para pelejar “contra os santos e os vencer” (Apocalipse 13:7). E a segunda proíbe que alguém possa comprar ou vender se não tiver a marca da besta. (Apocalipse 13:17). Para você compreender melhor, veja como João descreve a primeira besta:

“Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças, e, sobre os chifres, dez diademas, e sobre as cabeças, nomes de blasfêmias. A besta que vi era semelhante ao leopardo, com os pés como de urso e boca como de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade. Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a Terra se maravilhou, seguindo a besta; e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: quem é semelhante à besta?

Quem pode pelejar contra ela? Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfêmia contra Deus, para Lhe difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no Céu. Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação; e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

As Sete Últimas Pragas

Quando a vida perde o significado, nada realmente importa. Herman Kregel nos fala de um homem que foi contratado por um psicólogo para uma experiência. Ele foi levado ao quintal e lhe foi dado um machado.

– Está vendo aquele bloco de lenha ali?
– Sim – respondeu o homem, inclinando afirmativamente a cabeça.
– Quero que o senhor proceda como se estivesse cortando lenha, mas use as costas do machado em vez do gume. Eu lhe darei três dólares por hora.

O homem pensou que o psicólogo estava louco; mas o salário era tentador, e ele começou a trabalhar. Duas horas depois ele foi para casa. Quando o psicólogo chegou à porta, ele disse:

– Senhor, desisto do trabalho.
– Por quê? Achou pouco o salário? Posso aumentá-lo.
– Não, senhor, o pagamento é bom, mas quando eu corto lenha gosto de ver sair faísca.

Prezados amigos, a menos que o homem descubra sua inapreciável herança e encontre significado na vida, sua existência vale menos que o que menos valer na vida. Cedo ou tarde ele sofrerá uma derrocada nervosa, e exclamará que jamais devia ter nascido. Deus é o Autor da vida. Portanto a vida tem um significado desafiador somente quando o homem vive em harmonia com Deus. Mas sem Deus a vida é vazia e destituída de significado.

O real significado da vida só pode ser encontrado na Santa Palavra de Deus. As infalíveis profecias apontam o meio de se descobrir esse significado. O homem que segue o caminho indicado experimentará felicidade agora e confiança para o futuro, a despeito do fato de que o mundo está entrando no último ato de sua dramática história de pecado.

Temos visto que a história do mundo segue sem desvio o curso predito pela profecia divina milhares de anos antes. Neste ponto desejo dar ênfase de maneira especial a uma predição feita por nosso Senhor Jesus Cristo. Esta predição Ele a fez dois dias antes de Sua crucifixão, no ano 31 A. D., e se refere ao tempo que precederia o Seu aparecimento.

Leio S. Luc. 21:25-28 : “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima.”

Um sinal certo da segunda vinda de Cristo, quando Ele redimirá o mundo, seria a “angústia das nações.” O coração dos homens, por causa do bramido do mar e das ondas, desmaiaria de terror pelo que estaria acontecendo no mundo.

O bramido do mar seria um estado de terrível conturbação. Embora aqui se refira à comoção literal das águas, observai que a palavra “mar” tem também sentido simbólico, como você pode ver:

Apoc. 17:15 : “Então o anjo também me disse: — As águas que você viu, onde a prostituta está sentada, são nações, povos, raças e línguas.”

E noutro passo:

Isa. 57:20 e 21 : “Mas os perversos são como o mar agitado, que não se pode aquietar, cujas águas lançam de si lama e lodo. Para os perversos, diz o meu Deus, não há paz.”

Isto significa que em virtude da conduta ímpia de homens e nações, o mundo estaria em temor e desespero. Homens pensantes já vêem essas perplexidades de todos os lados – nossa frouxa moralidade, desprezo pela justiça, amor dos prazeres, ódio e incompreensão entre as nações, armas suicidas que podem exterminar toda a vida da Terra, e os insolúveis problemas que ameaçam a estabilidade de nossa economia, tornando possível a bancarrota.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Curso Bíblico – Série Princípios



Para você que tem interesse em aprender ou aprofundar os conhecimentos já existentes e não sabe onde ou quem procurar, este blog disponibiliza gratuitamente o curso da SÉRIE PRINCÍPIOS.

Trata-se de uma série de 11 revistas que apresentam temas diversos e com importantes assuntos bíblicos, mas de uma forma de fácil compreensão e inovadora, diferente dos estudos bíblicos convencionais.

Não são as respostas que movimentam o mundo, são as perguntas. Experimente perguntar e as Escrituras lhe responderá. Clique nas lições abaixo para visualizá-las, no final de cada lição tem o link para fazer o download através do 4Shared:
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Lição 01 – Um pulo no escuro
Lição 02 – Trabalho escolar
Lição 03 – Tem Deus um livro?
Lição 04 – O sonho
Lição 05 – A pedra
Lição 06 – Bem e Mal
Lição 07 – Uma mancha no paraíso
Lição 08 – Se arrependimento matasse
Lição 09 – O preço do presente
Lição 10 – Matemática de Deus
Lição 11 – Um dia para aliviar o estresse
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Fonte: BIOLOGIA TEÍSTA

quarta-feira, 25 de julho de 2012

O jejum e a santificação


“Então, romperá a tua luz como a alva, a tua cura brotará sem detença, a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do Senhor será a tua retaguarda” (Isaías 58:8).

Em sua obra Coma Pouco e Viva Muito, Jean Rialland, fala dos benefícios físicos do jejum: “A finalidade do jejum, higienicamente é, portanto, contribuir para o repouso do organismo e permitir-lhe o trabalho de purificação. Com efeito deste, o organismo é deixado a si mesmo, sem influência alimentar ou medicamentosa, e começa imediatamente uma ordem e um expurgo que se denomina de desintoxicação’’.
Segundo Ellen G. White, o jejum realmente tem um poder terapêutico: “A intemperança no comer é muitas vezes a causa da doença, e o que a natureza precisa mais é ser aliviada da indevida carga que lhe foi imposta. Em muitos casos de doença, o melhor remédio é o paciente jejuar por uma ou duas refeições, a fim de que os sobrecarregados órgãos digestivos tenham oportunidade de descansar” (Conselhos Sobre Regime Alimentar, pág. 189). Porém, além de revitalizar o organismo, o jejum pode gerar um positivo resultado espiritual: “Agora e daqui por diante até ao fim do tempo, deve o povo de Deus ser mais fervoroso, mais desperto, não confiando em sua sabedoria, mas na sabedoria de seu Líder. Devem pôr de parte dias de jejum e oração. Pode não ser requerida a completa abstinência de alimento, mas devem comer moderadamente, do alimento mais simples” (Conselhos Sobre Regime Alimentar, págs.188-189).

O jejum na Bíblia - No Antigo Testamento, o jejum só era prescrito na lei para o Dia da Expiação, mas em determinadas épocas se multiplicavam os dias de jejum por comemoração de aniversários de lutos. Temos exemplos de pessoas que jejuaram por vários motivos. Os israelitas jejuaram após a morte dos filhos de Benjamim (Juízes 20:26). Davi e seus companheiros jejuaram por causa da morte de Saul (2 Samuel 1:12). Davi também jejuou quando intercedia pelo seu filho com Bate-Seba (2 Samuel 12:21-23); e Ester jejuou antes de interceder pelos judeus perante o rei Assuero (Ester 4:16). Josafá quando estava para enfrentar os filhos de Moabe e os filhos de Amom, convocou todo o Judá para jejuar ( II Crônicas 20:5)
O Novo Testamento fala que Jesus jejuou quarentas dias. Os judeus piedosos jejuavam duas vezes por semana, na segunda e na quinta-feira. Esta prática, em si mesma, não foi aprovada ou reprovada por Jesus, mas Ele ensinou que o jejum fosse sincero e não tivesse a finalidade de aparentar maior santidade. Como motivo de orgulho espiritual, a prática foi reprovada: “Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa’’ (Mateus 6:16).

O jejum e a santificação - Por outro lado, o jejum praticado por Jesus, tinha três objetivos fundamentais. Primeiro, estava ligado à oração e comunhão com o Pai. Segundo, como um meio para vencer os ataques de Satanás. Terceiro, um modelo espiritual para todos nós.
“Quando Cristo Se via mais tenazmente assaltado pela tentação, não comia nada. Confiava-Se a Deus, e mediante fervorosa oração e perfeita submissão à vontade de Seu Pai, saía vencedor. Os que professam a verdade para estes últimos dias, acima de todas as outras classes de professos cristãos, devem imitar o grande Modelo na oração” (Conselhos Sobre Regime Alimentar, pág. 186).
Para os nossos dias o jejum pode nos trazer vários benefícios espirituais. Dentre esses queremos destacar três: purificação do coração, cria uma situação favorável para a meditação na Palavra de Deus e para a oração. A orientação profética para nós é seguinte: “Para certas ocasiões, o jejum e oração são recomendáveis e apropriados. Na mão de Deus são o meio de purificar o coração e promover uma disposição de espírito receptiva. Obtemos resposta às nossas orações porque humilhamos nossa alma perante Deus”(Conselhos Sobre Regime Alimentar, págs. 187-188).
Em muitas ocasiões especiais o jejum foi praticado por Jesus e foi um recurso fundamental para que Ele se saísse vitorioso em todos os confrontos com as hostes satânicas. Agora pense: se Cristo que tinha uma visão espiritual tão profunda, necessitou do jejum, imagine nós. Como você tem enfrentado as suas lutas e provações? Tem usado esta ferramenta poderosa? Se não por que? Gostaria de lhe convidar para começar um programa de jejum semanal até o fim dessa jornada, aceita o desafio? Caso não tenha costume de jejuar sem ingerir nenhum alimento, comece um jejum com sucos naturais ou com uma refeição em 24 horas conforme aprendeu no SEE II. Certamente, como Jesus e os demais crentes, você deve ter lutas, tentações e provações no seu dia a dia, então em nome de Jesus passe a jejuar e sua vida espiritual vai ser outra. Vivendo essa experiência as pessoas por quem você está orando serão mais abençoadas e você será ainda mais do que elas. Aceita o desafio? Então em oração fale para a Trindade que a partir de agora você será mais um cristão a entrar nas fileiras daqueles que jejuam.

O verdadeiro jejum – Colocando em prática essa experiência sagrada a nossa mente será mais aberta para as necessidades do próximo, ou seja aquele que padece necessidade que está mais próximo a mim, em especial familiares, visinhos e amigos. Vivendo na presença do Pai da abundância será impossível ser indiferente ás necessidades dos que sofrem. Afinal quem são as mãos e pernas do Criador e Mantenedor dos necessitados? Não porventura as minhas? O jejum no seu sentido amplo está diretamente relacionado a esse assunto, ele tem um sentido também um sentido pró-ativo, escutemos o profeta Isaías a esse respeito: “Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo? Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante?” (Isaías 58:6-7).
Alice Gray, em seu livro Histórias Para o Coração, pág. 46, narra um fato que nos leva a refletirmos sobre “o verdadeiro jejum” do qual fala o profeta Isaías.
Logo depois do término da Segunda Guerra Mundial, a Europa começou a juntar os cacos que restaram. Grande parte da Inglaterra fora destruída e encontrava-se em ruínas. Talvez o lado mais triste da guerra tenha sido assistir às crianças órfãs morrendo de fome nas ruas das cidades devastadas.
Certa manhã muito fria de Londres, um soldado americano estava retornando ao acampamento. Quando ele virou a esquina, dirigindo um jipe, avistou um menino com o nariz pressionado contra o vidro de uma confeitaria. Lá dentro, o confeiteiro sovava a massa para uma fornada de rosquinha. Faminto e com os olhos arregalados, o menino observava todos os movimentos do confeiteiro. O soldado parou o jipe junto ao meio-fio, desceu, e caminhou em silêncio até o local onde o menino se encontrava. Através do vidro embaçado pela fumaça, ele viu aquelas rosquinhas quentes e de dar água na boca retiradas do forno. O menino salivou e deu um leve gemido quando o confeiteiro as colocou no balcão de vidro com todo o cuidado.
Em pé, ao lado do menino, o soldado comoveu-se diante daquele órfão desconhecido.
– Filho… você gostaria de comer algumas rosquinhas?
O menino assustou-se.
– Ah, sim… eu gostaria!
O soldado entrou na confeitaria e comprou uma dúzia de rosquinhas; colocou-as dentro de um saco de papel e dirigiu-se ao local onde o menino se encontrava, sob a neblina gelada da manhã de Londres. Ele sorriu, entregou-lhe as rosquinhas, e disse simplesmente:
– Aqui estão.
Quando o soldado se virou para se afastar, sentiu um puxão em sua farda. Ele olhou para trás e ouviu o menino perguntar baixinho:
– Moço… você é Deus?
Lógico que aquele homem não era Deus, mas ele praticou um ato divino. O mundo não será transformado por pessoas que apenas fazem longos jejuns e orações, mas quando homens e mulheres estiverem dispostos a quebrarem o jejum do faminto e atenderem as orações do próximo.
O verdadeiro jejum, pode aproximar o homem das verdades contidas na palavra de Deus, mas não pode distanciar o homem do sofrimento humano.

Miguel Pinheiro Costa é teólogo

terça-feira, 10 de abril de 2012

O Princípio do Dia Profético

A questão é crucial. Se o princípio não for válido, ou, caso não deva ser aplicado a Daniel 7, 8 e 9, nossa mensagem cai por terra. O princípio do dia profético é legítimo, e, caso seja, por que aplicá-lo àqueles três capítulos de Daniel?

Primeiramente, o princípio do dia profético não se originou com os mileritas ou adventistas do sétimo dia. Judeus e cristãos vêm utilizando esse princípio há séculos, muitas vezes aplicando-o aos mesmos textos que os adventistas usam hoje. Clemente de Alexandria (segundo a terceiro séculos d.C.), um dos fundadores da igreja cristã, aplicou o princípio do dia profético às setenta semanas de Daniel 9, assim como tem feito a maioria dos teólogos através dos séculos, tanto judeus como gentios. Um dos maiores teólogos hebreu Rashi (1040-1105 d.C.), traduziu Daniel 8:14 da seguinte maneira: "E ele disse a mim: Até 2300 anos". Esse princípio tem sido reconhecido e aceito em todo o mundo durante séculos. Não é uma inovação adventista.

Qual, porém, é a evidência bíblica?
Conhecemos o texto de Números 14:34: "Segundo o número dos dias em que espiastes a terra, quarenta dias, cada dia representando um ano." E Ezequiel 4:4 a 7: "Conforme o número dos dias que te dei, cada dia por um ano."

Embora estes textos possam sugerir a validade desse princípio, que outra evidência existe?
O Antigo Testamento desde há muito tem reconhecido uma relação entre dias e anos, e, em alguns casos, embora a palavra ano apareça no texto, a palavra usada no original hebreu foi dia. A comemoração da Páscoa, por exemplo, era celebrada uma vez por ano. Leia Êxodo 13:10. A tradução da versão Almeida diz: "Portanto, guardarás esta ordenança no determinado tempo, de ano em ano." Mas o original em hebraico diz literalmente, "de dias em dias", embora o texto quisesse dizer de ano em ano.

Primeiro Samuel 27:7 diz: "E todo o tempo que Davi permaneceu na terra dos filisteus foi um ano e quatro meses." O original hebraico diz: "dias e quatro meses", em vez de de "ano e quatro meses". Em hebraico, há uma palavra comum para ano, shanab, mas nestes versos a palavra "dias" é usada, demonstrando uma ligação entre ano e dias na Bíblia. Outros exemplos desse tipo podem ser encontrados. Leia I Samuel 2:19; I Samuel 1:21; I Reis 1:1.

Todavia, mesmo que estes e outros versos ajudem a provar a idéia de uma relação entre dia e ano, podemos ter a certeza que deveríamos aplicar esse conceito às profecias de tempo de Daniel 7, 8 e 9?  Daniel 9 declara que "desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até o Ungido", passaria sessenta e nove semanas. Mesmo que alguém defendesse que a ordem para reconstruir Jerusalém ocorresse numa data com cinqüenta anos de diferença para o ano 457a.C., ainda sobrariam cerca de 400 anos entre aquela data e a vinda de Jesus - "[o] Ungido, [o] Príncipe". Se as sessenta e nove semanas fossem literais, então, desde a ordem para restaurar e reconstruir Jerusalém (quinto século a.C.) até o Messias (primeiro século d.C.) haveria sessenta e nove semanas - ou seja, um ano, quatro meses e três dias. Ridículo! O princípio do dia profético precisa ser aplicado a essa profecia, ou a mesma se torna sem sentido. Talvez a maior prova da validade do dia profético e sua aplicação em Daniel 9, é o fato que dá certo!

Por acaso é coincidência que se aplicarmos esse princípio às sessenta e nove semanas, teremos um período de tempo que encaixa perfeitamente nos dois eventos descritos no verso? Se não usarmos o princípio, a profecia não faz sentido; se usamos o princípio, a profecia cumpre-se com exatidão. Apenas isto já é uma prova irrefutável da validade do dia profético. Fica óbvio que o princípio do dia profético é válido para a profecia das sessenta e nove semanas, que foram "cortadas" da profecia dos 2.300 dias. Portanto, ambas fazem parte da mesma profecia.

E, se o dia profético funciona para uma parte da profecia, não seria lógico que fosse usado com sucesso na outra parte também? É claro que sim. Na verdade, não é apenas lógico, mas absolutamente necessário. Aplicando o princípio do dia profético às setenta semanas, temos 490 anos, ou seja, 176.400 dias. Como poderíamos cortar 176.400 dias de 2.300 dias? É impossível. A única maneira de as setenta semanas poderem ser cortadas é aplicarmos o princípio do dia profético aos 2.300 dias também. De outra forma, seria como tentar tirar dois quilômetros de três metros. Portanto, o dia profético precisa ser válido nos 2.300 dias também.

Existem outras evidências a favor do dia profético nos 2.300 dias em Daniel 8:13, que é literalmente a seguinte: "Até quando durará a visão do sacrifício diário e da transgressão assoladora, visão na qual é entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados?"

Alguns detalhes importantes devem ser notados: A tradução literal é "Até quando" estas coisas aconteceriam? - e não "Quanto tempo?" A ênfase está no término dos eventos. "Até quando" estes eventos acontecerão? Lembre-se de que a palavra para visão, hazon, tem a ver com a visão como um todo, isto é, o carneiro, o bode, etc.

E finalmente, embora a versão King James mencione a palavra concernente, (Quanto tempo durará a visão concernente ao sacrifício diário?), no hebraico não consta essa palavra, nem a própria construção do hebraico exige que ela esteja ali. Definitivamente ela não pertence ao texto.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Como Orar?

Como Orar?

Algumas pessoas têm muita dificuldade para orar. Outras acham que sabem, mas, no fundo do coração, não se sentem satisfeitas com o seu desempenho. Já ouvi pessoas dizendo: “minha oração não passa do teto”.

Na verdade, orar é bater-papo com o grande amigo Jesus Cristo. É preciso senti-Lo como uma pessoa que está presente para uma boa conversa. É preciso treinar a mente para isso.


Desejo compartilhar com você dicas sobre como desenvolver uma intimidade maior com Deus na oração.


Cada um tem a sua maneira, mas, para quem ainda não pegou o jeito, que tal praticar agora? Então, vamos lá:


1. Coloque-se de joelhos  – é importante você estar em um lugar em que se sinta confortável e seguro. Uma pessoa se ajoelha diante de Deus não para fazer um tipo de penitência, e sim para demonstrar que reconhece a soberania dEle.


2. Permaneça de olhos abertos (se desejar) – apenas por alguns segundos para observar a atmosfera do ambiente. Cante um hino (pode ser um corinho) para que você se envolva no clima espiritual.


3. Agora feche os olhos – procure sentir a presença dos anjos e principalmente do Espírito Santo.


4. Lembre-se de suas necessidades – avalie sua vida nas áreas emocional, física, material e espiritual.


5. Lembre-se das necessidades das pessoas pelas quais você deseja interceder – avalie em quais áreas necessitam do socorro divino.


6. Pense no que você tem para agradecer a Deus – concentre-se nas bênçãos e veja como Ele tem sido bondoso e misericordioso com você.

quarta-feira, 21 de março de 2012

38 Perguntas sobre o Dízimo

1. O que significa o dízimo?
Significa a décima parte dos lucros e entradas que o crente destina para uma finalidade sagrada. Essa décima parte é devolvida a Deus como um sinal da aliança e da sociedade com Ele, reconhecendo-O como o criador e proprietário de todas as coisas. Gênesis 14:18; Levítico 27:30 e 32; Malaquias 3:7-10

2. Dizimar está relacionado a um mandamento de Deus ou à vontade humana?
Está relacionado com um mandamento de Deus, pois como Soberano do Universo, reservou para Si o dízimo, e logo o estabeleceu como um concerto: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro" Malaquias 3:10. "Dever é dever, deve ser realizado por amor a ele". CSM, 90. "A negligência ou adiamento desse dever, provocará o desagrado Divino." – CSM, 67. Sendo que o governo de Deus respeita o livre arbítrio, dizemos que Ele não obriga ninguém a segui-Lo. Este acordo poderá não ser executado nem aceito, mas quem procede assim terá que enfrentar as consequências. O princípio do dízimo se baseia em princípios tão duradouros como a lei de Deus.

3. Com que finalidade Deus estabeleceu o sistema de dízimo?
• Para beneficiar o homem. "A fim de que o homem se pudesse tornar como seu criador de índole benevolente e abnegada." – CSM, 15

"Vi que o sistema do dízimo desenvolverá o caráter e manifestará o verdadeiro estado do coração." – I TS 237.

• Para expressar a Deus a nossa lealdade e obediência à soberania divina. "Exige Ele esse tributo como prova de nossa fidelidade a Ele" – CSM 72

• Para reconhecer a Deus como dono e doador de tudo. I Crôncias 29:11-14

• Para habilitar-nos a receber bênçãos de Deus. Malaquias 3:10 – 12

• "Para avanço da obra de Deus na Terra" – CSM 77

4. Qual o único destino que Deus dá ao dízimo?
Através dos tempos, Deus estabeleceu que o dízimo seria destinado, somente, para o sustento de seus ministros, os levitas. Assim aconteceu no antigo testamento: os levitas e sacerdotes foram sustentados com os dízimos (Números 18:21 e 24.) No Novo Testamento e na atualidade, o dízimo é para o sustento do ministério evangélico (I Corintios 9:14; I Timóteo 5:18)
5. Que significa a expressão "sustento do ministério evangélico"
Ministério evangélico é um cargo ou ocupação de tempo integral, daqueles que se dedicam a uma função evangelizadora. O dízimo dedica-se ao sustento e a uma função evangelizadora. Isto compreende os pastores, professores que dão ensinamento bíblico, e também inclui todos os gastos da denominação, derivados da atenção às igrejas, tanto pelas Associações/ Missões, como pelas Uniões, Divisões e a Associação Geral.

6. Quantas vezes aparece a palavra dízimo na Bíblia?
No Antigo Testamento aparece 35 vezes. E os textos são:

Gênesis 14:20; 28:22; Levítico 27:30, 31 e 32; Números 18:21, 24, 26 e 28; Deuteronômios 12:6, 11, , 17; II Crônicas 31:5, 6 e 12; Neemias 10:37 e 38; 12:44; 13:5 e 12; Amós 4:4; MAlaquias 3:8-10.
No Novo Testamento aparece 10 vezes, e os textos são: S. Mateus 23:23; S. Lucas 11:42 e 8:12; Hebreus 7:2, 4-6, 8 e 9.

"O Novo Testamento não dá novamente a lei do dízimo, como também não dá a do sábado, pois pressupõem a validade de ambos, e explica sua profunda importância espiritual." CSM 66

7. Que significa "Casa do Tesouro" em Mal. 3:10?
Significa: Depósito (Salmo 33:7), armazém (I Crônicas 27:28), Casa de provisões. Com frequência usa-se como sinônimo de tesouraria (Neemias 12:12). Pode referir-se a tesouraria da igreja local como um depósito temporário, de onde se enviam os dízimos para a Missão / Associação, depois para a União, Divisão e para a Associação Geral, entidades que representam a igreja organizada, de onde se administram os usos e destinos dos dízimos. Esta é a verdadeira "Casa do Tesouro".

"Aqueles que se encontram à testa dos negócios na sede da causa, têm de examinar detidamente as necessidades dos vários campos, pois eles são os mordomos de Deus, destinados a estender a verdade, a todas as partes do mundo. Eles são inescusáveis, se permanecem em ignorância com respeito às necessidades da obra." O.E. 454,455.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Passos para o estudo da Bíblia

“Achada as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó SENHOR Deus dos Exércitos”. Jeremias 15:16
“Muitos que afirmam crer na Bíblia de uma capa a outra, na verdade nunca a leram de uma capa a outra.” Rick Warren.

A Bíblia sempre foi o livro mais amado e odiado em todos os tempos. Nenhum foi mais traduzido, vendido e referenciado. E nenhum foi tão odiado, debochado e desacreditado. Houve tempo em que seus exemplares eram raros e estes escondidos e acorrentados. Hoje existem Bíblias de todas as cores, tamanhos, versões e estilos. Há Bíblias para todos os gostos!

No entanto, temo que mesmo com milhões e milhões de Bíblias espalhadas por todo o mundo, ainda assim, as pessoas não a estejam lendo.

Com certeza você tem acesso a alguma Bíblia, mas pergunto: Quantas vezes por dia você a lê? Quanto tempo passa com a Bíblia aberta diante dos seus olhos e coração?
O tempo que passamos ao lado das Sagradas Escrituras diz muito sobre nossas prioridades e sobre quem somos.

A Bíblia deve ser:

Lida
Ouvida
Estudada
Memorizada
Partilhada

“Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.” Apocalipse 1:3

Enquanto a Bíblia não for de fato o livro dos livros no nosso coração, não operará as transformações de caráter que todos precisamos. Não seremos semelhantes a Jesus e não refletiremos o céu na terra!
Para que a Bíblia faça a diferença real na nossa vida são necessários alguns passos importantes:
 
1º Passo Tempo e Lugar
“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.” Salmo 1:1 e 2. Todas as vezes que você pensar em ler a Bíblia, precisa dessas duas palavras: TEMPO e LUGAR. É claro que podemos aproveitar qualquer tempinho livre e lermos a Bíblia em qualquer lugar. Mas se quisermos de fato ter comunhão com Jesus e com o céu, precisamos de planejamento.

Definirmos um lugar agradável e silencioso que propicie comunhão para ouvir Deus falando através das linhas sagradas é fundamental. A mesma coisa diríamos sobre o tempo, precisamos dele para absorver racional, emocional e espiritualmente as orientações divinas.

Um grande engano pregado “a todo pulmão” em muitos lugares é que melhor ler dois versos da Bíblia com meditação e oração do que dois capítulos sem a devida concentração. A verdade é que os dois modelos  são falsos. Devemos ler com qualidade, mas também com quantidade de tempo. Não podemos formar a geração dos “dois bons minutos com Jesus”. Precisamos passar bastante tempo com qualidade ao lado das Sagradas Escrituras, por isso a importância do tempo e lugar.

2º Passo Pré disposição Mental
“Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.”  1 Coríntios 2:14

Temos que ter sempre em mente que a Bíblia é um livro normativo. Dentro dela existem regras, leis, conselhos e orientações divinas. Assim a única resposta aceitável diante das exortações bíblicas é nossa total obediência.  A Bíblia sempre será um livro transformador de pessoas. É impossível ficar indiferente a ela. Ou a amamos ou a desprezamos.

Desta forma, ao ler a Bíblia, ore antes de qualquer coisa. Peça que Deus lhe ajude a compreender as Escrituras, depois que ela seja internalizada em sua mente e coração. Coloque-se em posição humilde de aprendizagem e deixe-se moldar pelas orientações divinas. Experimente colocar em prática o que aprender, para viver os planos de Deus na sua vida!

3º Passo Interpretação
“Assim, pois, a palavra do SENHOR lhes será mandamento sobre mandamento, mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, regra sobre regra, um pouco aqui, um pouco ali…” Isaías 28:13

Todo estudo sério precisa ser sistematizado. Não podemos ler o Livro do Céu de qualquer jeito. É importante lembrar que a Bíblia se auto explica. Assim, leia o verso em questão, caso não entenda leia os versos anteriores e posteriores para compreender o contexto imediato. Se as dúvidas persistirem leia o capítulo, ou mesmo o livro em questão! Caso seja necessário leia toda a Bíblia, e lembre-se que Deus lhe guiará a toda a verdade!

Seguindo esses simples passos teremos uma leitura capaz de transformar nossa vida e a vida daqueles a quem amamos!

Outras sugestões:
“Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.” Salmos 119:105

“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;” João 5:39

“Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro. E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro.” Apocalipse 22:18 e 19.

——
Ivan Saraiva, orador da Voz da Prodecia e Está Escrito

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A Lei de Deus e o Sábado

 
Publicado por Junho 15, 2008 por Seventh Day

Este estudo tem 100% de suporte bíblico. Sendo assim, que o Espírito de Deus nos ajude a compreender a Sua Santa Palavra.

Um Estudo 100% Bíblico sobre: AS ESCRITURAS, A LEI DE DEUS E O SÁBADO.

Antes de iniciarmos o estudo sobre “A substituição do dia de Deus”, queremos dizer que: não colocamos esta lição para ofender qualquer pessoa ou denominação religiosa, mas mostrar o que Satanás fez com a Lei de Deus, especialmente o sábado, ao longo da História, usando para isso homens que se sujeitaram aos seus enganos.

“A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra. Na verdade, a terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos e quebram a aliança eterna. Por isso, a maldição consome a terra, e os que habitam nela serão desolados; por isso, serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão.” (Isaías 24:4 a 6)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O Grande Conflito - Lições em PDF

“Uma contínua batalha prossegue entre as forças do bem e as forças do mal. Estamos agora no meio … deste conflito e não podemos ser neutros. Devemos nos posicionar de um lado ou do outro” Ellen White.

Neste grande conflito, o que está em jogo é a vida ou a morte eterna!

“Vivemos em um mundo onde o bem e o mal, o certo e o errado lutam pela supremacia. Há apenas dois lados nesse grande conflito espiritual. De que lado estamos? Esta é uma escolha de conseqüências eternas, porque a vida e a morte são, literalmente, eternas” Clifford Goldstein.

Só há uma maneira de conhecer sobre este conflito e só há um livro, A Bíblia Sagrada, que revela tudo que você precisa saber para estar do lado vencedor.

Abaixo segue as 18 lições em *.pdf para você estudar!

(Clique aqui, caso você não tenha o Adobe reader instalado, para abrir os arquivos.)









Fonte: SÉTIMO DIA

terça-feira, 10 de maio de 2011

Tabelinha de Conversão Profética

Pra você que não consegue compreender o significado dos símbolos proféticos encontrados no livro do Apocalipse, deixo a sua disposição para sua consulta. Com certeza as coisas firarão mais claras e simples a partir de agora.

O livro do Apocalipse traz para nós grandes revelações de profecias que já cumpriram, estão em cumprimento e, ainda, terão seu cumprimento. O mais importante é que Jesus está quase terminando seu ministério no Santuário Celeste, intercedendo por cada um de nós. Logo seu trabalho findará e virá novamente a esta Terra buscar os Seus.

Estejam preparados para este dia, pois Jesus prometeu voltar e levar-nos para morar com Ele no Céu (João 14:1-3).


Espero que esta tabelinha o ajude em seus estudos bíblicos.

A palavra "Apocalipse" quer dizer Revelação. Deus quer revelar aos Seus filhos as grandes verdades que fazem parte de Seus planos. Ele quer o seu coração e que você O aceite como o Seu Salvador. Ele quer fazer deste mundo, uma terra onde não haja tristeza, maldades e mortes. Ele quer acabar definitivamente como pecado deste mundo. 

Você está pronto(a) para aceitar Jesus como seu Salvador?

Que a paz do Senhor Jesus esteja com você.

terça-feira, 3 de maio de 2011

O Dom de Línguas Bíblico

Esse importante dom mencionado na Bíblia tem sido incompreendido pelos sinceros irmãos da atualidade. Há mesmo quem afirme que quem não fala em “línguas estranhas” não é batizado com o Espírito Santo (Contrariando totalmente o que está escrito em Efésios 1:13 que afirma sermos selados pelo Espírito a partir do momento em que cremos em Jesus e não no momento em que “falamos línguas estranhas”), ou seja, é uma espécie de “cristão de segunda classe”. Asseguram inclusive que a única prova de ser batizado com o Espírito Santo é falar “língua estranha”.

DEFINIÇÃO E PROPÓSITO:
Segundo a Bíblia, o dom de línguas é a capacidade de falar outra língua conhecida, em outro idioma (esse é o significado do termo grego para “língua”) com o objetivo de anunciar a boa notícia e salvação por meio de Cristo.

Mateus 28:19, 20 diz que devemos “ensinar as pessoas a guardarem todas as coisas…” Observe que, para ensinar, é indispensável conhecer a língua falada do estrangeiro. “A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso.” 1 Coríntios 12:7. Concluímos, obviamente, que o falar em língua deve ter uma utilidade; deve ser, ao menos, inteligível. Lembrando: que tenha um propósito evangelístico.  

Esta experiência autêntica aconteceu com os discípulos por ocasião do Pentecostes (A palavra pentecostes é grega e quer dizer “qüinquagésimo (dia)”, pois essa festa era comemorada cinqüenta dias depois da PÁSCOA (Dicionário da Bíblia de Almeida – Sociedade Bíblica do Brasil).):

“Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles.   Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu. Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua. Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando?   E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna?   Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem,   tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus?” Atos 2:1-11.

O relato mostra que o dom de línguas foi dado para evangelizar. O verso 6 declara que “cada um ouvia falar na sua própria língua” o que cada seguidor de Cristo dizia e o verso 8 confirma: “e como os ouvimos falar cada um em nossa própria língua materna?” Pela terceira vez exclamaram os estrangeiros: “como os ouvimos falar em nossa própria língua as grandezas de Deus ?” (verso 11).  

Havia, naquele lugar, cerca de 18 nações diferentes. Os apóstolos não tinham tempo e nem uma escola para aprender todos aqueles idiomas. Você percebeu? Houve uma “NECESSIDADE” de pregar o evangelho em um lugar onde havia muita gente (Deus não poderia perder aquela oportunidade!); por isso, o Senhor deu-lhes o dom de línguas estrangeiras. Note que os discípulos não falaram palavras ou sílabas sem sentido. Eram compreendidos em outros idiomas

Há dois aspectos importantes a analisarmos o dom de línguas em Atos 2:

a) A mensagem de Pedro centralizava-se em Jesus (Atos 2:22-36);
b) O dom de línguas não foi acompanhado por um êxtase sentimental descontrolado. Observe que a mensagem foi compreendida de forma a haver resultados: 3.000 pessoas foram batizadas! (Atos 2:41);
c) Paulo também afirma que as palavras usadas no dom são idiomas que precisam ser entendidos pelos ouvintes para que se convertam a Cristo. Não adianta nada falar num idioma que a pessoa não conheça: “Agora, porém, irmãos, se eu for ter convosco falando em outras línguas, em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina? É assim que instrumentos inanimados, como a flauta ou a cítara, quando emitem sons, se não os derem bem distintos, como se reconhecerá o que se toca na flauta ou cítara? Pois também se a trombeta der som incerto, quem se preparará para a batalha? Assim, vós, se, com a língua, não disserdes palavra compreensível, como se entenderá o que dizeis? Porque estareis como se falásseis ao ar.” 1 Coríntios 14:6-9.

“Assim vós, se com a língua não disserdes palavras compreensíveis, como se entenderá o que dizeis? Porque estaríeis como se falásseis ao ar” (ler também 1 Coríntios 14: 18, 19, 23). 

d) O dom de línguas é um sinal para os descrentes a fim de que ouçam as maravilhas de Deus no idioma deles. Não é um sinal para os crentes, conforme 1 Coríntios 14:22: “De sorte que as línguas constituem um sinal não para os crentes, mas para os incrédulos; mas a profecia não é para os incrédulos, e sim para os que creem.”
 
Portanto, tal dom não deve ser usado para orgulho pessoal. O dom de línguas é concedido para evangelizar outras pessoas de outras nações que não conhecem ao Salvador. 

REGRAS A SEREM SEGUIDAS NO USO DO DOM DE LÍNGUAS:
1) No máximo três pessoas devem falar, de forma sucessiva e organizada, um de cada vez – 1 Coríntios 14:27;
2) Deve haver tradutor (intérprete) – 1 Coríntios 14:28;
3) Precisa ser entendido por todos – Atos 2:9-12;
4) Cumprir o papel de edificar a igreja edifica a Igreja estando subordinado ao dom de profecia (1 Coríntios 14:1, 5, 26).
5) Ser enriquecido pelo amor aos irmãos – 1 Coríntios 13:1 e 9.

Muitos cristãos de hoje ferem essas cinco regras frontalmente. Em muitas congregações, por exemplo, há certo número de pessoas e todos querem falar ao mesmo tempo. Não pode haver intérpretes porque os que falam não sabem o que estão falando.  

Observação: Por que utilizar o dom de línguas no Brasil se todos falam o português?


OUTROS ASPECTOS IMPORTANTES A SEREM AVALIADOS SOBRE O DOM

1. A gritaria não pode fazer parte da manifestação de qualquer dom – Efésios 40:30, 31;

2. A pessoa tomada pelo Espírito Santo tem paz e domínio próprio (Gálatas 5:22, 23), ou seja, não cai no chão.

3. O dom de línguas não provoca desordem na igreja. Em 1 Coríntios 14:33, 40 é dito que “Deus não é de confusão e sim de ordem e paz.” A obra de Deus sempre se caracteriza pela calma e a dignidade. Havendo barulho, choca os sentidos (ler Mateus 6:6; Gálatas 5:22, 23). Lembremos de que Deus não é surdo.   

4. O Espírito Santo somente é concedido aos que obedecem a Deus (Atos 5:32). Será que os que se dizem possuidores do Espírito Santo guardam todos os mandamentos de Deus? (ver Tiago 2:10). A pessoa que conhece a Palavra e de livre vontade desobedece a Deus, não tem o Espírito Santo, mesmo que possa parecer! “O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.” Provérbios 28:9.

5. O fato de alguém falar em línguas não é prova de tenha sido batizado(a) pelo Espírito Santo. A Bíblia apresenta diversas pessoas que receberam o Espírito Santo e, contudo, não falaram em línguas, pois não era necessário. São elas:
  • Os samaritanos (Atos 8:17);
  • Maria (Lucas 1:35);
  • Estevão (Atos 6:5; 7:55);
  • Saul, o primeiro rei de Israel (l Samuel 10:10);
  • Gideão, juiz de Israel (Juízes 6:34);
  • Sansão, outro juiz (Juízes 15:14);
  • Zacarias, pai de João Batista (Lucas 1:67);
  • Bezalel, em tempos remotos (Êxodo 31:1-3);
  • João Batista e sua mãe (Lucas 1:15 e 41);
  • Os sete diáconos (Atos 6:1-7);
  • Jesus Cristo (Lucas 3:22).
Vemos que Jesus nunca falou em línguas. Será que Ele não tinha o Espírito Santo? Claro que tinha! Ele não usou esse dom porque não havia uma necessidade evangelística para tal. Exigir que todos os irmãos falem em línguas é querer dirigir o Espírito. É ir contra a soberania dEle, pois somente Deus Espírito Santo é quem distribui os dons como Ele quer: “Porém é um só e o mesmo Espírito quem faz tudo isso. Ele dá um dom diferente para cada pessoa, conforme ele quer.” 1 Coríntios 12:11.

6. O termo “língua dos anjos” só aparece em l Coríntios 13:1, quando Paulo afirma: “Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.” O apóstolo está apenas destacando que, mais importante que falar a língua dos homens e dos anjos, é ter amor. Não está afirmando que essa manifestação estranha de língua angélica fizesse parte de nossa pregação (leia Gênesis 18 e Apocalipse 22:8, 9, onde os próprios anjos falaram idiomas humanos para que pudessem ser compreendidos! Leia também Gênesis 19:15; Lucas 2:8-14; 1:16-18).

7. Em Marcos 16:17 é dito: “Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome, expelirão demônios: falarão novas línguas.” O que significa “falar uma nova língua” na Bíblia? O texto original grego responde. Há duas palavras gregas diferentes para descrever o termo “novas” línguas: neós e kainós.
  • Neós é algo novo que não existia antes.
  • Kainós é algo novo que já existia.
A palavra empregada em Lucas 16:17 é kainós, indicando assim que as “novas línguas” faladas pelos discípulos de Jesus seriam novas apenas para eles que não as conheciam, mas elas já existiam!

ILUSTRAÇÕES
Ilustração 1: A pessoa tinha um carro, ano 2007, e trocou por um 2008. Para a pessoa que comprou, o carro é novo. Significa novo na “experiência”, pois o carro já existia. Assim é o dom de línguas em Marcos 16:17. Para a pessoa que aprendeu a nova língua, é nova (Kainós), mas o idioma já existia, era falado por um grupo de pessoas.

Ilustração 2: Certa vez, um pastor foi em um culto para “testar” se realmente aqueles cristãos entendiam o que estavam dizendo. No decorrer da programação ele recitou o Salmo 23 em grego. Um dos membros daquela igreja levantou-se e foi “interpretar” o que o pastor disse. Afirmou que Deus estava pedindo para que todos entregassem o coração a Jesus, sendo que o pastor apenas falou o Salmo 23 em grego, e ainda por três vezes! Imagine que “balde de água fria” foi para a congregação quando o pastor disse o significado verdadeiro das palavras e que o suposto tradutor estava mentindo. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A língua falada é um sistema de linguagem em que os seres humanos, dotados de inteligência, se comunicam e se entendem perfeitamente. As “línguas estranhas” faladas em muitos cultos de hoje nada têm em comum com as mais de 3.000 línguas e dialetos existentes na Terra.
Por conseguinte, não possuem importância evangelística e nem servem para identificar quem é cristão consagrado ou não (lembre-se Efésios 1:13).

A teoria de que o genuíno dom de línguas se manifesta hoje na forma de línguas estáticas, não faladas atualmente por qualquer povo ou nação, carece de fundamento bíblico.

As várias alusões, na Versão Almeida Revista e Corrigida, a “línguas estranhas” (1 Coríntios 14) não aparecem no texto original grego (O termo línguas estranhas foi acrescentado pelo tradutor para tentar “facilitar” a compreensão do texto. Entretanto, dificultou mais ainda, dando apoio à idéia de que o dom de línguas bíblico é algo ininteligível) onde a expressão usada é simplesmente “línguas”.

Portanto, se estou falando a você em Francês (língua estrangeira) e você não sabe nada de Francês, para você estou falando língua estranha, pois não pode ser entendida. Mas isso não quer dizer que o Francês é um idioma que não pode ser entendível por ninguém. Daí surge a necessidade do intérprete.
Segundo nossos dicionários, interpretar é a “arte de determinar o significado preciso de um texto ou lei”, “fazer entender”. Traduzir é apenas converter cada palavra de seu estado estrangeiro (estranho) ao corrente (entendível). Portanto, não existe tradução sem interpretação.

E, não esqueça: o dom de línguas em Atos 2 (Atos 10, 19, 1 Coríntios 12-14) tem sempre um propósito evangelístico.

Se quiser aprofundar-se ainda mais no assunto, mantenha contato conosco.
Um abraço dos seus amigos da Escola Bíblica.
Autoria: Desconhecida.
Edição de Texto: Leandro Quadros.
Rede Novo Tempo de Comunicação
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