Ah! Que grande é aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será livre dela. Jeremias 30:7.
O caminho da libertação do pecado é a crucifixão do eu, e conflito com os poderes das trevas. Ninguém se desanime em vista das provas cruéis a serem enfrentadas no tempo da angústia de Jacó, que ainda se encontra em sua frente. Devem trabalhar diligentemente, ansiosamente, não para aquele tempo, mas para hoje. O que necessitamos é ter conhecimento da verdade como é em Cristo, agora, e agora uma experiência pessoal. Nestas preciosas horas de graça, temos uma experiência viva e profunda a adquirir. Formaremos assim um caráter que assegurará nosso livramento no tempo da angústia.
O tempo de angústia é o cadinho que produzirá caracteres à semelhança de Cristo. Designa-se a levar o povo de Deus a renunciar a Satanás e suas tentações. O último conflito revelar-lhes-á Satanás em seu verdadeiro caráter, o de um tirano cruel, e fará por eles o que coisa alguma poderia realizar erradicá-lo das afeições deles. Pois amar e nutrir o pecado, é amar e nutrir seu autor, aquele inimigo mortal de Cristo. Quando eles desculpam o pecado e se apegam à perversidade de caráter, dão a Satanás um lugar em suas afeições, e rendem-lhe homenagem.
Todo o Céu se acha interessado no homem, e lhe deseja a salvação. … Causa o maior assombro aos exércitos celestiais que tão poucos se importem com livrar-se da servidão das influências malignas, tão poucos estejam dispostos a exercitar todas as suas habilidades em harmonia com Cristo na grande obra de seu livramento. Caso pudessem os homens ver reveladas as atuações do grande enganador a fim de os manter em fel de amargura e laço de iniqüidade, quão fervorosos seriam eles em renunciar às obras das trevas, quão cautelosos em não ceder à tentação, quão cuidadosos em ver e afastar todo defeito que desfigura a imagem de Deus neles; como se apressariam para o lado de Jesus, e que ferventes súplicas ascenderiam ao Céu por mais calmo, íntimo e feliz andar com Deus.
Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, pág. 319.
Fonte: SÉTIMO DIA
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