Quando a vida perde o significado, nada realmente importa. Herman Kregel nos fala de um homem que foi contratado por um psicólogo para uma experiência. Ele foi levado ao quintal e lhe foi dado um machado.
– Está vendo aquele bloco de lenha ali?
– Sim – respondeu o homem, inclinando afirmativamente a cabeça.
– Quero que o senhor proceda como se estivesse cortando lenha, mas use as costas do machado em vez do gume. Eu lhe darei três dólares por hora.
O homem pensou que o psicólogo estava louco; mas o salário era tentador, e ele começou a trabalhar. Duas horas depois ele foi para casa. Quando o psicólogo chegou à porta, ele disse:
– Senhor, desisto do trabalho.
– Por quê? Achou pouco o salário? Posso aumentá-lo.
– Não, senhor, o pagamento é bom, mas quando eu corto lenha gosto de ver sair faísca.
Prezados amigos, a menos que o homem descubra sua inapreciável herança e encontre significado na vida, sua existência vale menos que o que menos valer na vida. Cedo ou tarde ele sofrerá uma derrocada nervosa, e exclamará que jamais devia ter nascido. Deus é o Autor da vida. Portanto a vida tem um significado desafiador somente quando o homem vive em harmonia com Deus. Mas sem Deus a vida é vazia e destituída de significado.
O real significado da vida só pode ser encontrado na Santa Palavra de Deus. As infalíveis profecias apontam o meio de se descobrir esse significado. O homem que segue o caminho indicado experimentará felicidade agora e confiança para o futuro, a despeito do fato de que o mundo está entrando no último ato de sua dramática história de pecado.
Temos visto que a história do mundo segue sem desvio o curso predito pela profecia divina milhares de anos antes. Neste ponto desejo dar ênfase de maneira especial a uma predição feita por nosso Senhor Jesus Cristo. Esta predição Ele a fez dois dias antes de Sua crucifixão, no ano 31 A. D., e se refere ao tempo que precederia o Seu aparecimento.
Leio S. Luc. 21:25-28 : “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima.”
Um sinal certo da segunda vinda de Cristo, quando Ele redimirá o mundo, seria a “angústia das nações.” O coração dos homens, por causa do bramido do mar e das ondas, desmaiaria de terror pelo que estaria acontecendo no mundo.
O bramido do mar seria um estado de terrível conturbação. Embora aqui se refira à comoção literal das águas, observai que a palavra “mar” tem também sentido simbólico, como você pode ver:
Apoc. 17:15 : “Então o anjo também me disse: — As águas que você viu, onde a prostituta está sentada, são nações, povos, raças e línguas.”
E noutro passo:
Isa. 57:20 e 21 : “Mas os perversos são como o mar agitado, que não se pode aquietar, cujas águas lançam de si lama e lodo. Para os perversos, diz o meu Deus, não há paz.”
Isto significa que em virtude da conduta ímpia de homens e nações, o mundo estaria em temor e desespero. Homens pensantes já vêem essas perplexidades de todos os lados – nossa frouxa moralidade, desprezo pela justiça, amor dos prazeres, ódio e incompreensão entre as nações, armas suicidas que podem exterminar toda a vida da Terra, e os insolúveis problemas que ameaçam a estabilidade de nossa economia, tornando possível a bancarrota.