segunda-feira, 28 de maio de 2012

Qual é a posição da Igreja Adventista sobre a comercialização de jóias?

A posição adventista sobre a comercialização de jóias se fundamenta em dois princípios básicos: o primeiro é o compromisso adventista com a recomendação bíblica de abstenção do uso de jóias. O Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia (revisado em 2005), pág. 177, declara que “nas Escrituras é ensinado com clareza que o uso de jóias é contrário à vontade divina. ‘Não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso’, é a admoestação do apóstolo Paulo (I Tim. 2:9). O uso de ornamentos de jóias é um esforço para atrair a atenção, em desacordo com o esquecimento de si mesmo que o cristão deve manifestar”. 

Angel M. Rodríguez, diretor do Instituto de Pesquisas Bíblicas da Associação Geral, trata com muita propriedade do assunto em seu livro O Uso de Jóias na Bíblia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2002).

Richard M. Davidson, diretor do Departamento de Antigo Testamento da Universidade Andrews, reconhece que houve ocasiões na história bíblica em que o povo de Deus acabou sucumbindo ao uso de jóias. Mas, em períodos de especial consagração, Deus pediu que Seu povo se desfizesse de suas jóias e adornos como um símbolo exterior de dedicação interior da vida a Ele. Foi assim, por exemplo, na dedicação de Jacó e sua família em Betel (Gên. 35:1-4); na reconsagração dos israelitas após a idolátrica adoração do bezerro de ouro, no deserto do Sinai (Êxo. 33:5 e 6); e também na recomendação às mulheres cristãs no período do Novo Testamento (I Tim. 2:9 e 10; I Ped. 3:3-5). Já no livro do Apocalipse aparece um marcante contraste entre a grande meretriz “vestida de púrpura e de escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas” (Apoc. 17:4; cf. 2 Reis 9:30), de um lado, e a mulher pura “vestida do sol” (Apoc. 12:1) e a grande multidão dos glorificados “vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos” (Apoc. 7:9), do outro. Conseqüentemente, os adventistas entendem ser seu dever abster-se das jóias.

Um segundo princípio básico que fundamenta a posição adventista sobre a comercialização de jóias é que não devemos produzir e/ou comercializar aquilo que não usamos por estar em desacordo com os ensinos bíblicos. Por exemplo, jamais deveríamos produzir e/ou vender drogas e bebidas alcoólicas que nós mesmos não devemos consumir. Da mesma forma, não devemos fabricar ou comercializar jóias e ornamentos dos quais somos aconselhados a nos abster. É certo que Ellen White aconselha que “aqueles que têm braceletes e usam ouro e adornos, fariam melhor se tirassem esses ídolos de sua pessoa e os vendessem, mesmo que fosse por muito menos do que deram por eles” (citado em O Uso de Jóias na Bíblia, pág. 150). Mas esse conselho é que a pessoa se desfaça de suas jóias, sem nenhuma conotação de comercialização de jóias.

Existem, porém, aqueles que argumentam que essa é uma questão meramente cultural, e a única forma de subsistência disponível para eles. Mas o argumento cultural é desfeito, em grande parte, pelo simples fato de a abstinência de jóias ser enfatizada tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, bem como no Espírito de Profecia (ver “Declarações de E. G. White Sobre Jóias e Adorno Pessoal”, em O Uso de Jóias na Bíblia, págs. 148-154). Como esses escritos foram produzidos em diferentes contextos culturais, mas são unânimes em recomendar a abstinência do uso de jóias, entendemos que tal abstinência é um princípio universal que transcende às diferentes culturas.

Por sua vez, a alegação de que a comercialização de jóias é a única forma de subsistência para algumas famílias acaba refletindo a teoria existencialista de que “os fins justificam os meios”. Como adventistas do sétimo dia, devemos reconhecer que nem todas as atividades comerciais são condizentes com a fé que professamos. O exercício da religião exige, por vezes, renúncia e sacrifício. Portanto, recomendamos que, como cristãos adventistas, não produzamos nem comercializemos tudo aquilo que também não devemos consumir ou usar, incluindo a questão de jóias.

Texto de autoria do Dr. Alberto Timm publicado na Revista do Ancião (abril – junho de 2007).

Fonte: SÉTIMO DIA

quarta-feira, 16 de maio de 2012

É possível viver uma vida santa?


1 – Viver em santidade significa separar-se do mundo. Isso não quer dizer que você terá de fugir para as montanhas, isolar-se e nunca mais falar com incrédulos. Significa que terá de separar seu coração do sistema de valores do mundo e valorizar as coisas que Deus considera mais importantes.

2 – Viver em santidade significa purificar-se. Purificar-se não é vestir uma túnica branca e cobrir tudo o que não é santo em sua vida. Antes, é pedir para o Deus santo purificar seu coração.

3 – Viver em santidade significa viver no Espírito, e não na carne. Nossos pensamentos carnais podem desqualificar-nos tanto quanto nossas ações. Ore para Deus ajudar você a viver no Espírito, não na carne.

4 – Viver em santidade significa afastar-se da imoralidade sexual. A maior mentira na qual nossa sociedade acredita é imaginar que o pecado sexual é aceitável. Peça para Deus manter você sexualmente puro na mente e no corpo.

5 – Viver em santidade significa ser santificado por Jesus. Uma vez que aceitamos a Jesus, não podemos manter nosso antigo estilo de vida pecaminoso. Agora que Cristo vive em nós e o Espírito Santo nos guia e nos transforma, não temos mais desculpas para andar segundo nossos velhos hábitos.

6 – Viver em santidade significa andar perto de Deus. Só conseguimos ver o Senhor com clareza quando nos esforçamos para caminhar perto dEle em pureza e paz. “Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12:14).

7 – Viver em santidade significa deixar Deus nos guardar. Santidade é a vontade de Deus para nossa vida, algo que Ele planejou para nós desde o princípio. E Ele é capaz de nos manter santos. Quando nosso coração deseja viver em pureza e fazer aquilo que é certo, Deus nos guarda de cair em pecado. 1 – Viver em santidade significa separar-se do mundo.Isso não quer dizer que você terá de fugir para as montanhas, isolar-se e nunca mais falar com incrédulos. Significa que terá de separar seu coração do sistema de valores do mundo e valorizar as coisas que Deus considera mais importantes.

Stome Omartina é escritora

Originalmente publicado em http://novotempo.com/amiltonmenezes/2012/03/28/e-possivel-viver-uma-vida-santa/

terça-feira, 15 de maio de 2012

Pai volta de missão militar e vê filho com paralisia cerebral andar pela primeira vez

 

Histórias de militares que voltam para casa depois de meses são geralmente comoventes. Mas essa nova história tem um quê especial. Quando o homem do vídeo abaixo partiu em serviço militar, seu filho de 6 anos não podia andar sozinho, pois sofre de paralisia cerebral. De acordo com a mãe da criança, Melissa, na descrição do vídeo no YouTube, os médicos sempre disseram que o menino nunca seria capaz de se locomover. Mas, enquanto o pai estava fora, Michael aprendeu a andar. A novidade, porém, foi mantida em segredo até que o militar voltasse. Imagine agora – ou melhor, assista – a emoção do homem ao ver o filho andar pela primeira vez. O vídeo foi publicado há menos de uma semana e já foi visto quase 1,5 milhão de vezes.




Nota: Como é gratificante ver testemunhos como este, onde o Deus do Impossível opera milagres na vida daqueles O servem. Muitas vezes pensamos em desistir de situações, que para nós, seria impossível, porém, o Senhor está sempre ao nosso lado para nos amar incondicionalmente. Agradeça sempre; ore sem cessar!


quinta-feira, 3 de maio de 2012

É Para Comer de Tudo do Açougue?

Por que Paulo escreveu aos coríntios: “Comei de tudo quanto se vende no açougue, sem perguntar nada, por causa da consciência”? (I Coríntios 10:25).

“O VERSICULO 28 e bem assim todo o contexto, desde o verso 14 e também todo o capítulo 8, esclarecem que o assunto trata exclusiva mente de carnes oferecidas aos ídolos. Não se fala aqui das espécies de carnes, mas sim das que haviam sido oferecidas aos ídolos antes de irem para o açougue. Todavia, nem sempre a carne era previamente sacrificada. Isso, o presente texto nos dá a entender com bastante clareza, pois diz Paulo: ‘Sem nada perguntardes por escrúpulos de consciência’ (Versão do P. Rohden).

Se toda carne fosse sempre oferecida aos deuses antes de ir para o mercado, ninguém precisava ter dúvidas; mas como o não era, e mesmo porque não havia importância em saber, o crente não tinha necessidade de perguntar coisa alguma.

Paulo não diz aqui que não deviam perguntas para saber de que espécie era a carne, se deste ou daquele animal, porque isto, naturalmente, não estava em questão. [Eles] Não tinham razão para perguntar, a não ser que fossem advertidos por alguém.

“Demais, não precisavam manter esses escrúpulos, porque, ‘quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos’, disse Paulo, ‘sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só’, Cap. 8:4.

Ninguém precisava preocupar-se com isto porque os ídolos, nada sendo senão matéria inanimada, também não podiam influir na carne. E além disto, antes de comê-la, se pedia sobre ela a bênção de Deus. Verso 30; 1 Tim. 4:5.

Mas, se alguém tinha dúvidas, a advertência era: ‘Aquele que tem dúvidas, se come está condenado’(Rom. 14:23). Também, se alguém advertia ao crente, dizendo-lhe que aquela carne havia sido sacrificada aos ídolos, então ele, por amor à consciência daquele que o advertia, não devia comer.

“Compreende-se claramente que Paulo, em todos esses versículos, põe em relevo o mal de comer para escândalo dos fracos. E sobre isto, diz: ‘Pecando assim contra os irmãos, e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo’. ‘Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus’ (I Cor. 8:12; 10:31).

“Não que houvesse mal em usar das carnes sacrificadas aos ídolos, quer adquirindo-as nos açougues, quer comendo-as na casa de algum gentio, porque os ídolos nada são; o que se condenava era o errôneo procedimento de alguns crentes, que ainda costumavam ir aos templos pagãos e ali banquetear-se, em suas mesas, com os sacrifícios feitos em honra aos deuses.” — Pontos Difíceis de Entender, pp. 13 e 14.

- Extraído do livro “Consultoria Doutrinária”.

Fonte: SÉTIMO DIA
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